Ativista política e Nobel da Paz é libertada em Mianmar


Brasília - A junta militar que governa Mianmar – país no sul da Ásia – libertou hoje (13) a ativista política e prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, que viveu presa durante 15 dos últimos 21 anos.
A líder política cumpriu a última pena, de 18 meses em regime domiciliar, por causa de um fã americano que tentou atravessar o lago em frente a sua casa a nado. Agora, livre, Kyi tenta reencontrar o filho mais novo, que vive na Tailândia e não tem permissão do governo de Mianmar para retornar ao país.

Partidários da ativista esperaram dois dias em frente à sua casa e foram os primeiros a vê-la quando as barricadas foram retiradas permitindo a saída de Suu Kyi. A liberdade da líder de 65 anos foi negociada por seu advogado que ameaçou dispensar a libertação dela caso sua atividade política fosse impedida.

Em 1990 o partido NLD, ao qual a ativista pertence, ganhou as eleições para governar Mianmar, mas foi impedido de assumir pela junta militar que está no poder até hoje. O país era chamado de República Socialista da União da Birmânia até 1988, quando o governo militar mudou o nome para União de Mianmar e em seguida para República da União de Mianmar. Suu Kyi recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1991 por sua luta pela democracia no país.

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