Cadeia de São Roque é a única da região de Sorocaba que recebe presos nos fins de semana



Desde do ano passado o CDP de Sorocaba, por questões de segurança e determinação da SAP, não aceita detentos aos sábados, domingos e feriados

Da Redação / TV Tem





Os moradores de São Roque estão preocupados e policiais que fazem escolta de detentos também. Todas as pessoas presas provisoriamente no fins de semana em cidades da região de Sorocaba agora são levadas para a cadeia de São Roque. O Centro de Detenção Provisória, por determinação de secretaria de Administtração Peninteciária, desde o ano passado não recebe detentos aos sábados, domingos e feriados e uma decisão judicial impede que os presos provisórios sejam levados  para Pilar do Sul, onde fica a outra unidade que poderia receber esses detentos. Policiais que fazem a escolta denunciam a falta de segurança.


Na manhã desta segunda-feira (6), viaturas a caminho de São Roque. O destino é a cadeia no centro da cidade. A ordem é fazer a transferência de 18 detentos. Eles foram presos durante o fim de semana em várias cidades da região de Sorocaba. Somente na segunda-feira, eles são liberados para entrar no Centro de Denteção Provisória de Sorocaba.



Desde do ano passado o CDP não recebe presos nos fins de semana e feriados. A secretaria de Administração Penitenciária alega questões de segurança. Antes, os presos provisórios eram levados também para a cadeia de Pilar do Sul. Mas por causa de uma decisão judicial, a cadeia de Pilar só está recebendo presos que não pagaram a pensão alimentícia e autores de violência sexual.



Para os agentes penitenciários a medida facilita o trabalho porque nos fins de semana eles tem que administrar só em Sorocaba a entrada e saída de mais de 500 visitantes. Mas o que é vantagem para uns é sacrifício e risco para muito mais gente. Policiais que trabalham na escolta estão preocupados.



Na rodovia a velocidade média das viaturas que fazem a transferência dos presos é de 120 km/h. Dentro da cidade os veículos andam a 80 km/h a maior parte do tempo. A velocidade alta é a estrategia para evitar resgate de presos. Além do risco de acidentes há o gasto do dinheiro público. A pedido do Tem Notícias, um economista fez o cálculo. Em um ano o estado deverá gastar pelo menos R$ 230 mil com combustível e horas de trabalho dos policiais que fazem a escolta.



A transferência dos presos provisórios da região para a cadeia de São Roque preocupa também o prefeito do município, Efaneu Nolasco, que já entrou em contato com o governador Geraldo Alckmin para tentar mudar esta situação. A cadeia tem vários problemas e o maior deles é a superlotação. Construída para receber 48 detentos, atualmente está com 143. "Esta nova medida só vai trazer insegurança em São Roque", explica o prefeito Efaneu Nolasco.



Postar um comentário

0 Comentários