VENCESLAU
BORLINA FILHO
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
A Justiça brasileira é desigual, ineficiente, desonesta, lenta, cara e de
difícil acesso para a maioria dos advogados que participaram de uma pesquisa da
USP para avaliar o índice de confiança dos profissionais no Judiciário.
Durante o mês de março, 1.172 advogados de todas as regiões do
país responderam às sete perguntas e avaliaram os tribunais estaduais e
federais.
Segundo a pesquisa, 86,2% dos entrevistados acham a Justiça pouco
ou nada igual quanto à igualdade de tratamento, seja por condição social, favorecimento
ou filiação política. Já 89,7% acreditam que ela é pouco ou nada eficiente.
A pesquisa também apontou que apenas 2% dos advogados acham a
Justiça rápida ou muito rápida. Quanto aos custos, 89,9% acreditam que ela é
cara e 61,2% acham que é pouco ou nada honesta.
Já com relação ao acesso, a maioria dos entrevistados (64%)
acredita que é muito difícil ou difícil chegar até a Justiça. Por outro lado,
56,6% apostam que daqui a cinco anos a mesma Justiça estará melhor do que a
avaliação da pesquisa.
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
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