Provedor da Santa Casa diz que diálogo está aberto com prefeitura



Pedro Guerra
Agência BOM DIA 

O impasse entre a Prefeitura de Sorocaba e a Santa Casa de Misericórdia para atendimento no pronto-socorro municipal deve ter um fim positivopara a população. O provedor do hospital, José Antônio Fasiaben, disse ao BOM DIA que o diálogo está aberto.

Em 1º de junho, a entidade comunicou por meio de informe publicitário nos jornais da cidade que o pronto-socorro deixaria de atender a população em 90 dias. Hoje, faltam 78 dias para que isso aconteça.
Quando questionado pelo BOM DIA sobre a questão, Fasiaben disse o impasse pode chegar ao fim. “Estamos conversando”, afirma.

Entre as exigências, o provedor da Santa Casa pede para que a prefeitura dobre o valor do custo operacional por mês, que
hoje é de R$ 707 mil; realize a construção de um prédio para
ampliar o atendimento e reajuste os salários dos médicos de
plantão. Uma equipe técnica da Secretaria Municipal da Saúde
está finalizando uma avaliação para, então, fazer uma contraproposta à Santa Casa.
Para acompanhar o impasse, a Câmara de Sorocaba formou uma comissão de vereadores. Fazem parte os parlamentares José Caldini
Crespo (DEM), Ditão Oleriano (PMN), Izídio de Brito (PT), José
Francisco Martinez (PSDB), Tonão Silvano (PMDB), Coronel
Rozendo (PV) e Vitor do Super José (PTB).

De acordo com Crespo, a intenção é acompanhar as reuniões de negociação. “Nossa função será mais de participar e não de agir”, diz.

Os vereadores, entretanto, acreditam que o problema precisa ser resolvido logo. “Essa situação não pode ser empurrada com a barriga”, comenta Caldini Crespo.

Para que membros da comissão possam participar das reuniões como ouvintes, a Câmara de Sorocaba deve enviar ainda hoje ofícios à prefeitura e à Santa Casa.

 


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