Laudo aponta que falha humana causou acidente no Playcenter


Laudo do IC (Instituto de Criminalística) apontou que o acidente ocorrido em abril no Playcenter, zona oeste de São Paulo, foi causado por falha humana.


Segundo o documento, um operador não verificou corretamente o fechamento das travas do equipamento. As informações são da Polícia Civil.
Na ocasião, oito pessoas que estavam no brinquedo Double Shock foram arremessadas ao chão após o dispositivo abrir sozinho.
De acordo com o delegado Marco Aurélio Batista, titular do 23º Distrito Policial, de Perdizes, na zona oeste, após realizarem testes com o brinquedo, os peritos concluíram que não houve falha mecânica.
O operador do equipamento pode ser indiciado sob suspeita de lesão corporal culposa. Ele nega que tenha errado.
Rubens Cavallari - 3.abr.2011/Folhapress
Brinquedo Double Shock, do Playcenter, onde houve acidente com oito feridos em abril
Brinquedo Double Shock, do Playcenter, onde houve acidente com oito feridos em abril
Em nota, o Playcenter informou nesta quarta-feira que o funcionário foi desligado da empresa e que o Double Shock foi liberado pelo Contru e já está em funcionamento.
A assessoria do parque informou ainda que foram tomadas medidas para evitar que tal situação se repita, entre elas: a implementação de novas medidas de segurança, a realização de reciclagem de treinamento para todos os funcionários e a contratação da empresa alemã TÜV SUD para auditar a manutenção dos equipamentos.
O ACIDENTE
O acidente ocorreu no dia 3 de abril. Houve uma falha na trava de segurança do Double Shock, que se abriu e provocou a queda das vítimas, com o brinquedo ainda em movimento.
No Double Shock, as pessoas giram 360º a uma altura de 12 metros. O brinquedo faz parte do grupo de atrações 'radicais' do parque.
Feridos disseram em depoimento à Polícia Civil ter ouvido estalos no final do ciclo do brinquedo. Após os estalos, as travas do lado direito de um dos blocos do brinquedo, com capacidade para oito pessoas, se abriram.
Com as travas já abertas, as vítimas disseram que a velocidade do brinquedo aumentou.
Editoria de Arte/Folhapress

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