"Prefeitura de São Paulo pune, de forma covarde e autoritária, professoras que lutaram contra fechamento de salas de aula”





Foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 22 de julho, na página 41, a suspensão por 30 dias das professoras Arlete Aparecida, Ana Angélica e Maria Lúcia, da EMEF Edson Rodrigues, Diretoria de Educação Jaçanã/ Tremembé. As docentes foram punidas, inclusive com prejuízos salariais, por terem lutado em 2006 contra o fechamento de salas de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em retaliação a essa digna luta, a Secretaria Municipal de Educação abriu processo administrativo que resultou na perversa e injusta punição. “Ao invés de serem homenageadas por defenderem os alunos e o acesso ao ensino, as professoras agora são punidas de forma tão torpe e danosa”, disse o professor e deputado Carlos Giannazi, que acompanha o caso desde quando era vereador em 2006.

O parlamentar afirmou que pedirá ao prefeito que reconsidere a medida no sentido de que as penas impostas sejam revogadas. Para ele, a SME e o Departamento de Procedimentos Disciplinares (Proced) estão colocando em prática um verdadeiro processo de perseguição e terrorismo contra o magistério municipal. “São muitas punições injustas que caracterizam um forte assédio moral contra servidores que lutam pelos seus direitos e pelos dos estudantes da rede pública de ensino”, argumentou Giannazi, que também irá acionar a Comissão de Direitos Humanos da ALESP em defesa das professoras punidas."
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