Termina sem conflitos a Marcha da Maconha em São Paulo




Terminou no fim da tarde deste sábado a Marcha da Maconha em São Paulo, que reuniu 3.000 pessoas, de acordo com os organizadores --para a Polícia Militar, foram 2.000.
A manifestação, a favor da descriminalização da droga, ocorreu sem conflitos. Os manifestantes saíram da avenida Paulista por volta das 16h e seguiram até a praça Dom José Gaspar, próximo ao metrô Anhangabaú.
Robson Ventura/Folhapress
Marcha da Maconha reúne entre 2.000 e 3.000 pessoas em São Paulo; veja fotos
Marcha da Maconha reúne entre 2.000 e 3.000 pessoas em São Paulo; veja fotos
Antes proibida por diversas decisões judiciais, a Marcha da Maconha foi liberada em todo o país no último dia 15, por decisão unânime do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o tribunal, quem defende a descriminalização da maconha está exercendo os direitos à liberdade de reunião e expressão, previstos na Constituição Federal.
A manifestação que aconteceu hoje em São Paulo foi a primeira após a decisão do STF.
A última Marcha da Maconha organizada na cidade, no dia 21 de maio, foi proibida pela Justiça, sob o argumento de que seria apologia às drogas. O ato transformou-se então num protesto contra a proibição e houve confronto com a polícia. O repórter da TV Folha Felix Lima foi agredido e teve seu equipamento danificado pela Guarda Civil Metropolitana. Depois, os manifestantes organizaram uma marcha pela liberdade de expressão.
Robson Ventura/Folhapress
Manifestante simula um cigarro de maconha de gigante em marcha em SP; veja fotos
Manifestante simula um cigarro de maconha de gigante em marcha em SP; veja fotos

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