Exame do coração demora dois anos no InCor



Adriana Ferraz
do Agora
Quase dois anos. Esse é o tempo que o aposentado Ely Ribeiro Magalhães, 81 anos, terá de esperar para fazer dois exames do coração no InCor: um eletrocardiograma e um "holter", exame em que o paciente fica com um aparelho monitorando seu coração por 24 horas. Hospital estadual, o InCor é o maior centro de ciência de cardiologia da América Latina.
O pedido médico para a realização do eletrocardiograma foi assinado no último dia 31 de janeiro, mas o exame só foi agendado para 25 de outubro de 2012 (veja quadro abaixo). No caso do "holter", a demora é ainda maior. A solicitação, de 14 de dezembro de 2009, ainda não foi atendida. "O agendamento ficou para 28 de novembro deste ano, praticamente dois anos depois", diz Magalhães.
O tempo de espera, no entanto, é exclusividade de usuários do SUS (Sistema Único de Saúde). Quem pode pagar R$ 236 por um "holter", por exemplo, é atendido quase que imediatamente. Ontem, a reportagem esteve no hospital e foi informada que havia horários disponíveis para hoje.

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