Protesto em escola vira quebra-quebra



Fernanda Barbosa
do Agora
Vidros quebrados, fogo em lixeiras, gritaria e crianças chorando. Esse foi o resultado de um protesto, a princípio pacífico, feito anteontem na Escola Estadual Conselheiro Ruy Barbosa, no Horto Florestal (zona norte).
"Foi uma hora de terror", conta uma aluna de 13 anos, da 7ª série. A Polícia Militar foi chamada e entrou na escola.
O incidente também atrapalhou as aulas de ontem. Alunos menores ainda estavam assustados e não foram à escola, segundo pais.
Na porta da unidade, estudantes maiores decidiram não entrar devido ao baixo número de colegas. Perueiros afirmam que deixaram de levar 400 alunos à escola.

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1 Comentários

  1. Cara Fernanda.
    Boa tarde.
    Sou professor dessa escola e, caso não tenham e possivelmente não o fizeram, estive o dia inteiro dentro da Escola na quinta-feira!
    Não obstante, no período da manhã, realmente a paralisação dos alunos e de alguns professores -entre eles, eu- em solidariedade ao professor João Carlos, o fato de descermos junto com os alunos e uma intervenção nossa para que essa paralisação fosse pacífica, sem nenhum incidente e sem quebra de patrimônio público, fez com que tudo ocorre de forma normal. Ocorre que informaram-me que eu estava com as duas aulas "cortadas" e que seria descontado pelo fato de ter ficado com o conjunto dos alunos, enquanto os professores que ficaram nas salas vazias, receberam normalmente! Devido a isso, pela tarde, a direção solicitou que eu descesse e me recusei pelo fato de ter sido descontado, e sem nenhum tipo de controle um vidro foi quebrado. E só! Não houve lixo queimado, não houve qualquer outro tipo de depredação. Se haviam algumas crianças assustadas o que piorou foi o fato de chamarem a policia e alguns policiais tomarem alguns celulares de crianças que estariam filmando a manifestação. Afinal, vivemo em uma ditadura. Outro detalhe. O professor João é Representante eleito dos professores da escola junto a APEOESP e devido a um processo que corre na justiça contra o Estado que desde 2009 FRAUDA as notas de alguns alunos que repetem trocando as notas dos professores com o absurdo de apagarem essas notas com "branquinho" esse professor, assim como outros como no caso da Sub-Sede de Piracicaba, outro na Subsede Lapa, vêm sendo perseguidos politicamente pelos privatistas do DEM/PSDB que controlam o governo do estado.
    Por fim, só não estava na escola pois me encontrava na reunião de Conselheiros da APEOESP no centro da cidade mas, já liguei para a sua redação e estou às suas ordens para esclarecimentos e ajustes dos fatos inerentes ao ocorrido em nossa escola.
    Heitor Cláudio Leite e Silva
    Professor de Geografia da E.E.Cons. Ruy Barbosa
    Conselheiro Estadual da APÈOESP

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