editorial - jornal da estância
Se a fé move montanhas, com certeza é nossa única esperança.
Em um sistema falido, definhando e desmascarado pelas constantes revelações
feitas pela imprensa, escândalos na saúde, transportes, segurança, educação,
esportes, o que mais esta faltando? Já vimos de tudo, mas sempre tem mais. A
morosidade dos governantes em resolver os problemas da população faz com que o
Brasil cada vez mais se afaste do primeiro mundo. Com estratégias de marketing
ousadas os políticos querem nos fazer acreditar que tudo caminha a passos
largos rumo ao desenvolvimento. Tudo está como exatamente há trinta anos atrás,
“nas favelas no senado sujeira pra todo lado, ninguém respeita a constituição,
mas todos acreditam no futuro da nação”! É difícil acreditar que algo feito há
tanto tempo nos caia como uma luva. Como
em uma enorme roda gigante tudo volta ao mesmo lugar, mudam os personagens mas a novela é a mesma. A
criatividade dos corruptos impressiona, movidos pelo dinheiro e com a certeza
da impunidade se unem aos bandidos formando o grupo mais poderoso da sociedade.
Pra você que lê este texto, qual a diferença entre um traficante e um político
corrupto? O que muda é o modus operandi, e o fato de que nosso voto coloca os
políticos em posição privilegiada para cometer seus crimes sem precisar se
esconder. Os sentimentos se misturam em um misto de repúdio e arrependimento. Só
nos resta a fé para que haja uma transformação multilateral e o Brasil entre
nos trilhos. Ficamos aqui na torcida para que essa mudança não demore mais
trinta anos, afinal tudo pode ser refeito, um criminoso se condenado pode até
pagar por seus crimes, mas o tempo perdido jamais será devolvido ao povo.
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