Testemunhas dizem que vereador matou colega por causa da mulher


Rodrigo Cruz França (PV)
Leozildo Aristaque Barros, o Léo do (PT)
JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO

Testemunhas disseram à polícia que o vereador de Franco da Rocha (Grande São Paulo) Rodrigo da Cruz França (PV) foi morto por seu colega Leozildo Aristaque Barros (PT) após França supostamente ter feito um comentário sobre a mulher de Barros.
O crime ocorreu por volta das 15h desta sexta-feira durante uma romaria em Cajamar (Grande São Paulo). O delegado-assistente da Seccional de Franco da Rocha (Grande São Paulo), Nivaldo da Silva Santos, afirmou que as testemunhas não souberam dizer se o comentário foi ofensivo ou elogioso.
Os dois vereadores participavam --a cavalo-- de uma romaria tradicional na região que sai de Franco da Rocha e termina em Bom Jesus de Pirapora (Grande São Paulo).
"Ouvimos cinco testemunhas, eles disseram que no trajeto da romaria, depois do almoço, o Rodrigo teria mexido com a mulher de Leo, que também estava na romaria, mas de carro", afirmou o delegado.
Segundo as testemunhas, após o comentário de França, Barros --conhecido como Leo do PT-- deu tapa no rosto do colega, que não reagiu. Um pouco mais adiante, Barros atirou e fugiu no carro com a mulher.
Evandro Federzoni de Araújo e Sílvio Carlos Menegatti também foram atingidos pelos tiros. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Cajamar (Grande São Paulo), mas França não resistiu aos ferimentos. Os outros dois não correm risco de morte.
O vereador que fez os disparos está foragido. Sua mulher --que não teve o nome divulgado-- também não foi localizada.
De acordo com a assessoria da Câmara, os dois eram amigos e não há registro de discussões anteriores. Eles, inclusive, teriam tomado café juntos antes de irem para a romaria.
França estava em seu terceiro mandato e foi presidente da Câmara em 2003 e 2004. Barros está no segundo mandato e é presidente do Sindicato dos Comerciários de Franco da Rocha.
O corpo de França deverá ser velado na Câmara.

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