Câmara de Sorocaba vota orçamento para 2012


Valor é de de R$ 1,7 bi; é um teste para saber se a base aliada de Lippi continua apoiando o Executivo

PEDRO.GUERRA@BOMDIASOROCABA.COM.BR

A Câmara de Sorocaba vota nesta terça-feira (8) o orçamento municipal  de R$ 1,669 bilhão para 2012. É o primeiro teste para saber se a base aliada ao prefeito Vitor Lippi (PSDB) continua apoiando as ações do Executivo.
Na edição de sábado, o BOM DIA publicou que oito parlamentares  já declararam apoio ao PMDB, que tem como pré-candidato o ex-prefeito Renato Amary. Entre eles está o presidente da Câmara, Marinho Marte (PPS), bem como Anselmo Neto  (PP), Cláudio do Sorocaba 1 (PR), Irineu Toledo (PRB),  Geraldo Reis (PV), José Caldini Crespo (DEM),  Rozendo de Oliveira (PV) e  Tonão Silvano (PMDB).  
Mesmo com o fortalecimento do PMDB, José Francisco Martinez (PSDB), líder do prefeito na Câmara,  acredita que nada deve mudar. “Os vereadores são conscientes e votam em projetos que vão ajudar a população. É o bem para Sorocaba”, argumenta.   
Emendas/ Três parlamentares apresentaram emendas que ultrapassaram o  valor de R$ 700 mil  combinado com o prefeito. Ao todo,  foram apresentadas 459 propostas.
O vereador Izídio de Brito (PT) apresentou um total de 76 propostas que somam R$ 90,3 milhões. A ordem do prefeito  é para rejeitar as propostas que ultrapassem o valor acordado.
Mesmo assim, Izídio não  pretende retirar a emenda. “Estou fazendo um remanejamento de verba dentro do orçamento para onde existe mais necessidade”, justifica.
O petista quer   destinar R$ 30 milhões para construção do Hospital Municipal,  R$ 21,5 milhões para construção de creches e R$ 10 milhões para asfaltamento de ruas.
Já o colega José Caldini Crespo (DEM) apresentou o valor de R$ 14,3 milhões. São 57 propostas onde coloca R$ 739,4 mil para entidades assistenciais e ainda R$ 13,6 milhões para equiparação salarial dos professores do PEB-1 e PEB-2. Ele também já avisou que não vai retirar as propostas.
Anselmo Neto (PP), por sua vez,  pretende negociar com o  Martinez. São 37 propostas destinadas a entidades assistenciais que somam R$ 705 mil.
Conversar/A ordem para que as emendas acima do valor definido sejam rejeitadas é vista com cautela por Martinez. “Vamos conversar com todos.”
Ele, inclusive, revelou que  já teve uma conversa com Izídio. “Vamos na base do entendimento  com os parlamentares.”
Sobre as emendas de Crespo, Martinez disse que o caso dos professores já está resolvido. “Não existe a necessidade de ele apresentar. O prefeito já enviou um projeto de equiparação para Câmara.”
Já no caso de Anselmo Neto é uma questão de ajuste. “É uma pequena diferença”, avalia o líder do prefeito na Casa de Leis. “Os valores das emendas rejeitadas serão dividido entre obras e para entidades.”

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