Sem operador, ultrassom fica encostado


Fabio Leite

do Agora
A compra de dois aparelhos de ultrassom para as AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) Especialidades em Sapopemba e na Vila Prudente, ambos bairros da zona leste de SP, deveria ter resolvido ou pelo menos diminuído a fila de espera de até seis meses para fazer exames.
Os equipamentos já chegaram, mas não estão funcionando porque faltam profissionais para operá-los.
Enquanto a sala de ultrassom segue trancada na unidade de Sapopemba, pacientes como Maria das Dores da Costa Silva, 44 anos, são obrigados a aguardar na fila para fazer o exame em outras AMAs ou hospitais.
"Eles dizem que não tem vaga. Estou esperando até hoje", disse Maria, que espera desde maio para fazer um ultrassom transvaginal.
Resposta
Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou que o processo de contratação dos médicos que vão operar os novos aparelhos de ultrassom nas duas AMAs Especialidades (Sapopemba e Vila Prudente) "já está em andamento e deve ser concluído nas próximas semanas".
Segundo a pasta, as futuras salas de ultrassom das unidades tiveram de passar por reformas e adequações para receber os equipamentos.
As obras, informou a secretaria, acabaram em agosto deste ano e os aparelhos já estão instalados.
A secretaria não disse, contudo, quando os aparelhos foram comprados.
Enquanto isso, os pacientes são encaminhados para AMAs no Ipiranga (zona sul), Mooca, Penha e Vila Alpina (zona leste).

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