Especialistas orientam sobre como reagir a ataques de animais


De aranhas a cães bravos, saiba que providências tomar para se defender.

Adestrador recomenda que cães de grande porte sejam treinados.

Tássia LimaDo G1 Sorocaba e Jundiaí
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Apesar de pouco frequentes, os acidentes com animais peçonhentos ainda ocorrem, mesmo nos grandes centros urbanos. Em Sorocaba, interior de São Paulo, 35 ataques foram registrados em 2011.
Segundo a Vigilância Epidemiológica Municipal, foram 17 picadas de aranha, 13 de escorpião e cinco de cobras. O número de casos aumenta e diminui sem seguir um padrão. Em 2010, 28 casos foram confirmados, contra 51 em 2009.
O serviço de referência para atendimentos dessas vítimas é a Unidade Regional de Emergência do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. A Secretaria de Saúde orienta que, em caso de picadas, não se deve usar torniquetes ou qualquer tipo de curativo que faça pressão e que prejudique a circulação sanguínea. A única medida que pode ser tomada fora do hospital é, se possível, manter o membro atingido elevado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) deve ser acionado imediatamente.
Cachorros
Não há dados registrados na cidade em relação a ataques de cães bravos ou de outros animais de médio e grande porte. Mas, para evitar que eles ocorram, o adestrador Orisval de Lara afirma que a prevenção é fundamental e deve vir dos proprietários. "A pessoa que quer ter um cachorro, principalmente se for de grande porte, tem que pensar no controle e na educação do animal. Para sair na rua, por exemplo, ele deve estar preparado para conviver com pessoas desconhecidas e passar por situações incomuns", diz.
E, segundo ele, a recomendação não serve somente para os pit bulls. "O pit bull leva a fama porque é o cachorro da moda, o que mais tem. Já houve a época do rottweiler, do doberman e até do pastor alemão, há muito tempo", explica.
De acordo com Lara, depois que o ataque começa, é difícil fazer com que o cão pare. "No momento da briga, ele fica tão concentrado naquilo, que acaba cortando as conexões externas e não escuta ninguém". A dica, no caso de situações de emergência, é tentar usar um objeto, como uma cadeira, para separar o animal da pessoa. "Nunca se deve tentar ajudar com as próprias mãos. O risco da pessoa ser mordida também é extremamente alto".

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