Procuradoria tenta cassar liminar contra a Operação Hipócrates


Processo de julgamento de irregularidades no CHS está parada.

Decisão deve sair no começo da próxima semana.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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A Procuradoria Geral de Juystiça do Estado de São Paulo entrou na tarde desta sexta-feira com um recurso para cassar a liminar que paralisou, no dia 20 de janeiro, o processo judicial relativo à Operação Hipócrates, realizada no ano passado para investigar irregularidades no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), no interior de São Paulo.
A liminar foi obtida pela advogada de um dos acusados, o empresário Edson Aleixo, que, segundo a investigação, é acusado de vender próteses feitas em aço inox ao preço de próteses de titânio, muito mais caras. A advogada pediu habeas corpus por alegar que não havia fundamentação para a quebra de sigilo telefônico de seu cliente, que teria sido alvo de uma denúncia anônima.
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), setor do Ministério Público que agiu nas investigações, solicitaram a inferferência da Procuradoria Geral, que entrou um pedido de agravo regimental, com urgência, que deve ser analisado até o começo da semana que vem.O desembargador Miguel Marques e Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo, concedeu o habeas corpus, e a medida foi estendida para as 48 pessoas denunciadas, entre elas o ex-diretor do CHS, Sidnei Abdala.
Se a liminar não foi revogada, o processo continua parado até o julgamento final do habeas corpus, o que pode levar anos e resultar na prescrição de alguns dos crimes apontados durante a investigação.

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