Fabiana Cambricoli

do Agora

Quadras, salas de aula e até uma cozinha começaram o ano interditadas por sacos de cimento, carrinhos de mão e outros materiais de construção em escolas estaduais da capital e da Grande São Paulo.

Na volta às aulas, muitos alunos se depararam com seus colégios transformados em canteiro de obras e com algumas aulas e atividades suspensas ou prejudicadas.

Os problemas são resultado de reformas inacabadas ou paralisadas nas unidades.

Em algumas, os serviços foram iniciados no início das férias e se estenderam para o começo do ano letivo.

Em outras, áreas da escola foram interditadas, mas as obras nem sequer foram iniciadas.

Resposta

A Secretaria de Estado da Educação afirmou que as obras nas escolas citadas "são de grande porte", o que inviabilizaria sua conclusão nas férias.

Sobre a escola José Nascimento, a pasta afirmou que a reforma deverá terminar em abril e que acontece em períodos alternativos para não prejudicar os alunos.

A secretaria diz que a cozinha está em reforma e que os alunos estão recebendo lanche e que 58 ventiladores serão instalados.

Nas escolas Jardim Ipê e Charles de Gaulle, as obras deverão ser concluídas em 180 dias. Na primeira, os alunos das salas em reforma foram deslocados para outras salas.

Na segunda, os ventiladores serão instalados.

As reformas na escola Aroldo de Azevedo serão concluídas em setembro, segundo a pasta.

O piso dos corredores será finalizado na semana do Carnaval e os ventiladores serão instalados após as salas ficarem prontas.

Sobre a quadra da escola Joanna Sposito, a secretaria disse que a condição do solo na região faz a água aflorar e torna necessária uma sondagem.

A obra só começará após o procedimento, que deve levar até dez dias. Segundo a pasta, o muro é fechado com tapume e as aulas de educação física são teóricas.

Sobre o muro da escola Toledo Barbosa, a pasta disse que a obra está em fase de orçamento e houve atraso devido a necessidade de um muro de arrimo.