Carcereiro usa estilingue em presídio


UOL
No Rio Grande do Norte, uma inspeção feita por Peterson Fernandes Braga, juiz da comarca da cidade de São Paulo do Potengi, no CDP (Centro de Detenção Provisória) da cidade, descobriu que agentes não têm armas e usam estilingues para tentar evitar fuga de detentos.
Segundo Braga, apenas dois dos quatro agentes que dão plantão no local possuem armas, mas elas são pessoais, não do Estado.
"Observei que o agente não estava armado e o questionei. A resposta me surpreendeu: 'Doutor, o que tenho é isto aqui', disse e mostrou o estilingue, que estava no bolso", disse o juiz.
"É uma situação vergonhosa. Os agentes não têm condições de trabalho, e os detentos estão em condições desumanas. A meu ver, os presos só não fogem porque, se fugirem e forem recapturados, perdem algumas progressões de pena quando forem julgados.
Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania, há um processo para a compra de armamento para suprir a necessidade do sistema penitenciário.

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