Homem invade escola e agride menina de 14 anos em Mairinque, SP



Momentos antes, a jovem teria brigado com sua filha, de 15 anos.

O suspeito não foi encontrado para dar explicações sobre o caso.

Adriane SouzaDo G1 Sorocaba e Jundiaí
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Uma menina de 14 anos foi agredida dentro da escola pelo pai de uma colega na manhã desta terça-feira (27), em Mairinque (SP). Segundo a Polícia Civil, o homem invadiu a unidade de ensino após a adolescente ter brigado com sua filha, de 15 anos. A jovem levou vários tapas no rosto.
Uma funcionária da escola Professora Thereza Caramante Chesine disse que as meninas se desentenderam pouco antes do intervalo, trocando ameaças. “Na fila do almoço a agressão física teve início e os funcionários da escola separaram as duas”, explica.
A jovem de 15 anos seguiu para o banheiro e, minutos depois, o pai dela apareceu no portão da escola. “O homem estava descontrolado, invadiu a escola e seguiu até o banheiro feminino, para falar com a filha”, conta a funcionária, que não quis se identificar. Depois, o homem foi para o pátio, onde estava a outra adolescente. Ele deu tapas no rosto da menina e em seguida fugiu.
A agressão deixou marcas no rosto da jovem e a Polícia Militar foi acionada. Todos foram à delegacia. Um boletim de ocorrência por ato infracional de lesão corporal foi registrado. Durante o depoimento, as duas assumiram a briga na escola, mas a jovem de 15 anos nega ter avisado ao pai sobre o desentendimento. “Ele foi lá por conta própria”, teria dito a menina.
O homem não foi encontrado pela PM. Segundo a Polícia Civil, ele deverá prestar depoimento na delegacia ou no fórum do município para explicar sua conduta. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Mairinque lamenta o ocorrido, pois considera a escola municipal Professora Thereza Caramante Chesine uma unidade de ensino exemplar.
Ainda não se sabe como o pai da aluna conseguiu invadir o prédio.
Campanhas de conscientização
Nesta mesma escola, no dia 8 de março, duas meninas de 13 anos foram encontradas desacordadas no banheiro. Segundo a polícia, elas ingeriram diversos comprimidos de calmantes e anticonvulsivos. As jovens passam bem e voltaram a frequentar as aulas normalmente.
Como neste episódio, no qual a escola planejou campanhas de conscientização sobre o uso inadequado de medicamentos, desta vez haverá uma campanha para incentivar a convivência harmoniosa entre os alunos. “Aqui na escola elas nunca demonstraram comportamento agressivo, por isso acreditamos que as jovens tenham se desentendido fora da escola”, destaca a funcionária.
Nenhuma das meninas, que estão na sétima série, deverá ser afastada das atividades escolares. A adolescente agredida pelo homem recebeu cuidados médicos, fez exames e passa bem. A Polícia Civil investiga o caso.
 

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