América Latina e Caribe receberam 153 bilhões de dólares de investimento estrangeiro direto em 2011.


do Jornal da Estância

A América Latina e o Caribe receberam 153,4 bilhões de dólares de investimento estrangeiro direto (IED) em 2011, cifra que representa 10% desses fluxos mundiais, segundo um relatório apresentado  pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) Trata-se do maior valor  ingressado até agora na região, indica o estudo O Investimento Estrangeiro Direto na América Latina e no Caribe 2011. Em 2010 a região recebeu 120,9 bilhões de dólares, enquanto que em 2009 a crise econômica internacional fez cair as entradas para 81,6 bilhões de dólares. O valor histórico máximo anterior foi  registrado em 2008, quando os ingressos totalizaram 137 bilhões de dólares. Os principais receptores de investimento estrangeiro direto na região em 2011 foram: Brasil (66,7 bilhões de dólares, que representam 43,8% do total de fluxos para a região), México (19,4 bilhões de dólares), Chile (17,3 bilhões de dólares), Colômbia (13,2 bilhões de dólares),  Peru (7,7 bilhões de dólares), Argentina (7,2 bilhões de dólares), Venezuela (5,3 bilhões de dólares) e Uruguai (2,5 bilhões de dólares). Desses países, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai alcançaram recordes históricos.

Na América Central os ingressos de IED aumentaram 36% em relação a 2010 e se destacam os valores recebidos pelo Panamá (2,8 bilhões de dólares), Costa Rica (2,1 bilhões de dólares) e Honduras (1 bilhão de dólares). No Caribe as entradas subiram 20% em comparação com o ano anterior, liderando a República Dominicana,  com 2,4 bilhões de dólares.
A CEPAL prevê que em 2012 as correntes de IED para a América Latina e o Caribe serão mantidas em níveis elevados. Não obstante, o organismo adverte que se a crise na zona do euro adquirir maiores dimensões poderia reverter a afluência de investimentos, especialmente europeus.
Devido a esta incerteza, e à atrativa posição da América Latina e do Caribe para as empresas multinacionais, o organismo projeta que em 2012 as entradas de IED para a região terão uma variação num patamar entre -2% e 8% em relação às entradas de 2011.


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