Paula Felix, Rafael Italiani e Folha de S.Paulo
do Agora
O cenário nas composições após a colisão foi de desespero entre os passageiros.
Uns caíram sobre os outros e houve gritaria. Não era horário de pico, mas os vagões estavam cheios. Muitas pessoas choravam. Em meio aos feridos, os passageiros se ajudavam.
"Parecia uma avalanche. Todo o mundo foi jogado para a frente", conta o assistente de estoque José Romildo, 41 anos.
O analista de crédito Fabrício dos Santos Souza, 26 anos, estava a caminho do trabalho.
"Várias pessoas caíram, algumas por cima de crianças. Levei uma cabeçada e meu supercílio abriu."
Os passageiros relataram ter ocorrido um estrondo e uma pancada fortes.
"Um som muito alto e horroroso", disse uma passageira.
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