do Jornal da Estância
O Brasil possui em tramitação milhares de
processos que tratam, civil e criminalmente, de questões relativas à
improbidade administrativa, corrupção, peculato e demais formas de desvio de
dinheiro público, muitos deles com ampla repercussão. A definição sobre a
condenação ou absolvição de agentes públicos interessa a todos. É necessário
que os indevidamente processados deixem essa incômoda situação e que os que se
locupletaram indevidamente do dinheiro público sejam punidos.
A cidadania esteve e está em permanente construção; é um
referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais
direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se
conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras
instituições.
A corrupção hoje é meio de vida. Vivemos em uma sociedade cujos
valores morais estão drasticamente se perdendo ao longo da historia. Observamos
a situação político- social de nossa sociedade sem refletirmos sobre o que
acontece por traz de nossa política
Torna-se triste escutar na rua, virar da esquina ou nos aglomerados mais
distantes,
a voz do povo clamando e se desiludindo, com ineficácia das
ações de quem tem poder, a cada dia trazendo personagens graduados, envoltos
nessa tramóia da corrupção que parece
não ter fim. Não podemos deixar que nossos jovens aprendam o mau exemplo desiludidos se perdem, se entregando as
drogas, se destruindo , revoltados pela falta de bons exemplos.
Mais ainda existe uma esperança de um Brasil diferente, que a
corrupção termine, que os servidores, estejam a serviço do povo é não dos
interesses pessoais.
Importante pensarmos sobre o fortalecimento e a resistência para
enfrentar este modo capitalista de viver. trata-se de nos movermos em direção a
um horizonte ético e político de libertação, que implica na construção
cotidiana.
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