Assembleia do Equador faz sessão extraordinária por 'ameaça' da Grã Bretanha, em caso Assange


Embaixada pode ser invadida em Londres, onde fundador do WikiLeaks se encontra


QUITO - A Assembleia Nacional (AN) do Equador analisará nesta quinta-feira, 16, durante uma sessão extraordinária, a comunicação enviada pela Grã Bretanha sobre o caso do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que o país sul-americano considerou uma "ameaça".
Sessão analisará ameaça de invasão do local - Facundo Arrizabalaga/Efe
Facundo Arrizabalaga/Efe
Sessão analisará ameaça de invasão do local


A sessão, que suspende o recesso legislativo no qual se encontravam os membros da Assembleia, "não analisará o tema Julian Assange e sim a ameaça insólita e prepotente de invadir nossa embaixada em Londres", explicou o presidente da AN, o governista Fernando Cordero.
Na sessão extraordinária, será apresentada para a análise do plenário a comunicação enviada pelo Governo do Reino Unido à Chancelaria do Equador.
"Com base nos princípios constitucionais, Fernando Cordero Cueva, titular da Legislatura, qualificou esse incidente como uma intolerável ameaça britânica", finaliza o comunicado.
O Governo do Equador denunciou na quarta-feira que recebeu um relatório do Governo do Reino Unido ameaçando produzir ações para prender Assange, que solicitou asilo político ao país sul-americano e se encontra na embaixada equatoriana em Londres desde meados de junho.
A Suécia requer a extradição de Assange para que este responda às denúncias de supostos delitos sexuais praticados no país. O fundador do WikiLeaks, no entanto, suspeita que essa seja apenas uma forma de proceder à sua extradição aos Estados Unidos.
O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, informou que o Governo de seu país anunciará na manhã desta quinta-feira sua decisão sobre o pedido de asilo político de Assange.
 

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