Postos de saúde deixam de distribuir fraldas geriátricas


Costureira cujo sogro está internado em clínica


Tatiana Cavalcanti e Simei Morais

do Agora
Ao menos 17 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital estão sem fraldas geriátricas para distribuição a pacientes.
Em algumas delas, o atraso chega a três meses.
Com isso, muitos têm de comprar o produto, entregue gratuitamente pela prefeitura a cerca de 14 mil cadastrados desde 2010.
Agora esteve ontem em duas unidades da zona norte, na Vila Ede e na Freguesia do Ó, e ligou para outras 15 para constatar a falta de fraldas.
Funcionários da UBS Vila Ede, na Vila Medeiros (zona norte), afirmaram que há pelo menos dois meses o produto está em falta.
A prefeitura não envia as fraldas, segundo eles, e não explica o que acontece.
Os servidores afirmaram não ter previsão de quando a situação será normalizada.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde afirma que a falta das fraldas geriátricas foi pontual e que a distribuição já está sendo normalizada.
Segundo nota do órgão municipal, apenas as fraldas adulto tamanho M (médio) estão "em fase de entrega pelo fornecedor".
A secretaria afirma que o abastecimento estará regularizado nos próximos dias.
Ainda de acordo com a pasta, a solicitação de fraldas geriátricas deve ser feita pelas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).
Para ter direito a receber os produtos, o paciente deve preencher os critérios estabelecidos no protocolo de insumos para incontinência urinária.
Os pacientes devem ter idade acima dos três anos e precisam ser encaminhados para as UBSs com laudos médicos.
Segundo a prefeitura, desde 2010, quando as fraldas passaram a ser distribuídas, 14 mil pessoas foram cadastradas.

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