Tatiana Cavalcanti e Fabiana Cambricoli
do Agora
Ambulantes irregulares promovem a venda de produtos piratas em frente à base da Polícia Militar, na rua 25 de Março (região central).
Na sexta-feira da semana passada a reportagem contou cerca de 30 ambulantes (entre homens e mulheres) que mostravam cartazes de papelão com fotos de produtos piratas que eles chamam de "réplicas".
Os interessados são acompanhados até as galerias nos arredores da rua 25 de Março, onde encontram produtos em boxes.
Nessas galerias é possível encontrar "réplicas" de camisas de times a R$ 40 ou ainda roupas de marca, "originais", sendo vendidas a R$ 65.
As vestimentas não oficiais eram vendidas a preços que partiam de R$ 10. Produtos como tênis e óculos também eram oferecidos.
Resposta
A PM afirma que os ambulantes sempre buscam novas maneiras de escapar da fiscalização.
Porém as ações "são dinâmicas e vêm sendo aprimoradas em face das inovações do modus operandi" dos ambulantes.
O fato de haver camelôs buscando alternativas à fiscalização, diz a PM, reforça que o trabalho está sendo feito "de maneira séria e continua".
Quanto às placas atraindo fregueses para as lojas, frequentemente são desencadeadas operações com os fiscais da prefeitura.
Segundo a Subprefeitura Sé, desde janeiro a média de lacres de apreensões foi de cerca de 630, mesmo número de 2012.
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