Comerciante é preso em São Paulo por vender lote proibido de AdeS



Agorasp

O gerente de um supermercado em Aricanduva, na zona leste de São Paulo, foi preso em flagrante por vender bebidas da marca AdeS que haviam sido interditadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A polícia apreendeu 142 caixas de suco de maçã com soja. Os produtos eram de lotes com as iniciais AG, que tiveram a venda suspensa no mês passado após uma falha de fabricação contaminar parte das embalagens com uma solução de limpeza.
editoria de Arte/Folhapress
O problema ocorreu em uma linha de produção de Pouso Alegre (a 384 km de Belo Horizonte). O produto contaminado pode causar queimaduras no consumidor.
A polícia descobriu os produtos no supermercado após uma adolescente ingerir a bebida e ser hospitalizada.
O pai dela voltou ao local e verificou que os lotes à venda eram os que tinham sido proibidos pela Anvisa.
O caso foi levado para a 2ª Delegacia de Crimes Contra a Saúde e Medicamentos do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).
De acordo com a polícia, o gerente da loja disse que entendeu de forma equivocada um e-mail que tratava da proibição. O documento dizia que todos os produtos AdeS podiam ser vendidos, com exceção dos sucos.
"Ele disse que houve uma interpretação errada da informação e acabou colocando os produtos à venda", afirmou o delegado Adriano Rodrigues Alves Caleiro.
PRODUTOS VENCIDOS
Ainda segundo Caleiro, além dos sucos, também foram encontrados produtos fora do prazo de validade.
O gerente, que não teve o nome divulgado, foi liberado após pagar fiança de cinco salários mínimos (R$ 3.390).
A Unilever, que fabrica os sucos AdeS, diz que recolheu o lote afetado (AGB25) e que prestou atendimento aos consumidores. A empresa informou que o problema atingiu apenas 96 unidades do suco de maçã, de 1,5 litro, que foram distribuídas em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.

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