Governo do Amapá decreta situação de emergência após incêndio em bairro de Macapá

 Agência Brasil *

Brasília - O governo do Amapá decretou na noite de hoje (23) situação de emergência no bairro Perpétuo Socorro, em Macapá, após um grande incêndio que começou por volta das 16h40 e que só foi controlado por volta das 21h. A medida tem o objetivo de dar apoio legal às vítimas para que o estado possa disponibilizar, em caráter de urgência, medicamentos, alojamentos, recursos para vestuário, atendimento médico-hospitalar, psicológico e social.
“Com essa medida, vamos garantir, em caráter de urgência, toda a infraestrutura necessária para o amparo aos desabrigados e reduzir o impacto social que esse incêndio causou”, disse o governador Camilo Capiberibe. A vigência da situação de emergência é 90 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período. As atividades serão coordenadas pela Defesa Civil.
Segundo nota oficial do governo do Amapá, todo o efetivo do Corpo de Bombeiros de Macapá e de Santana e todas as viaturas de combate a incêndio foram usadas, além da ajuda do Exército e da colaboração de empresas privadas e da população. Médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos foram acionados para dar apoio às vítimas.
Os desabrigados foram levados para as escolas Mário Andreazza, Maria Ivone e Deuzite Vapiberibe,  todas no bairro Perpétuo Socorro, e para a Escola Edgar Lino, no Bairro do Laguinho. A escolha dos locais que receberam as vítimas do incêndio foi feita pelo Gabinete de Gerenciamento de Crise.
Estão sendo organizadas campanhas de arrecadação. As doações, principalmente roupas, alimentos e utensílios domésticos, estão sendo levadas para o Ginásio Paulo Conrado.
O prefeito de Macapá, Clécio Luís, adiou uma audiência que teria nesta quarta-feira (24) com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro dos Transportes, César Augusto Rabello, para a assinatura de um convênio de R$ 90 milhões para pavimentação e retornou para a capital do Amapá.
Em Macapá, Luís se encontrou com os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e João Alberto Capiberibe (PSB-AP). Os três se reuniram com o ministro da Integração Nacional, Francisco José Coelho Teixeira, com o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Augusto Braun, e com o secretário nacional de Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, e requisitaram o reconhecimento da situação de desastre devido às grandes proporções do incêndio. Com o reconhecimento, o poder público municipal poderá ter agilidade no atendimento às vítimas.

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