Guarda vive isolado na Cantareira

Folha de S.Paulo

É à luz de uma vela que Orlando Ferreira Amaral, 73 anos, se arruma para trabalhar.
Acorda às 4 h, liga seu "companheiro tecnológico" -um rádio AM/FM a pilha-, veste o seu uniforme e prepara o café.
Guarda do Parque Estadual da Cantareira, a só dez quilômetros do marco zero de São Paulo, Amaral mora no meio de uma floresta tropical, de quase 8.000 hectares, há 35 anos, sem vizinhos num raio de pelo menos quatro quilômetros.
Nunca teve energia elétrica.
Mudou-se para lá aos 38 anos, com a mulher, Lourdes, e cinco filhos.
Dedicou-se a demarcar os limites do parque, espantar caçadores e abrir trilhas.

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