Promotores e policiais investigaram supostas irregularidades de autarquias.
25 pessoas foram indiciadas, entre elas dois ex-diretores do Saae Sorocaba.
Comente agora
A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (9) o inquérito da operação Águas Claras, que investiga supostas irregularidades em contratos de terceirização de autarquias de água e esgoto em várias cidades do Brasil, entre elas, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba(SP).
Ao todo, 25 pessoas foram indiciadas, entre elas dois ex-diretores da entidade, Pedro Dal Pian Flores e Geraldo Caiuby, além de empresários e funcionários públicos. O inquérito já foi enviado ao Fórum. A documentação vai ser entregue agora ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia contra os envolvidos na próxima semana.
A operação Águas Claras começou em novembro do ano passado, quando promotores e Polícia Ccivil começaram a investigar um esquema de fraudes em licitações em autarquias de água e esgoto.
Segundo a polícia, por meio do pagamento de propinas, as empresas venciam licitações. As investigações apontaram que a empresa Alsan era quem comandava 29 companhias que faziam parte do esquema criminoso. Durante as investigações, 16 pessoas foram presas, porém, liberadas.
A equipe de reportagem da TV TEM tentou entrar em contato com os ex-diretores do Saae, Pedro Dal Pian Flores e Geraldo Caiuby, mas eles não foram encontrados.
Entenda o caso
A operação Águas Claras começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações no Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava todo o sistema.
A operação Águas Claras começou com o objetivo de apurar fraudes em licitações no Saae de Sorocaba. Com a evolução das investigações, a Polícia Civil descobriu que as empresas participantes do esquema fraudavam várias outras licitações pelo Brasil. Essas empresas faziam parte de uma associação, que organizava todo o sistema.
Segundo a polícia, 29 empresas formaram uma quadrilha. Essa organização escondia reuniões onde o esquema para burlar as licitações era combinado, onde eram determinados os termos de editais e decididos quais empresas iriam vencer.
0 Comentários