Alckmin volta atrás e admite racionamento pela primeira vez

Tatiana Cavalcanti e Folha de S.Paulo

do Agora
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem não descartar a adoção do racionamento de água no Estado.
O tucano afirmou que "no momento" a medida não é necessária, mas que passará a ser avaliada diariamente.
Ontem, o nível de água do sistema Cantareira, que abastece 8,8 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo e vive a pior seca de sua história, chegou a 12,5%.
Até agora, tanto o governo quanto a Sabesp vinham descartando o racionamento em seus posicionamentos oficiais.
O novo tom veio após reportagem mostrar que a companhia admitiu a hipótese de rodízio.
"Não descartamos o rodízio. Mas acabamos de lançar a campanha do bônus para as 31 cidades da região metropolitana e foi um sucesso. Tivemos 76% de redução do consumo, com o uso racional da água. Vamos avaliar diariamente essa questão, especialmente a aplicação do bônus. Neste momento, não há necessidade [de rodízio de água]", disse Alckmin.

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