Dengue em São Paulo cresce 49,65% em apenas uma semana

Último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, de 3 de abril, apontava 1.166. Agora são 1.745


Mônica Reolom - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Os registros dos casos de dengue em São Paulo aumentaram 49,65% em relação ao último balanço da Secretaria Municipal de Saúde. São 1.745 casos, contra os 1.166 de 3 de abril. Se a comparação for com o mesmo período do ano passado, quando os casos somavam 1.229, o número subiu 42%.
Segundo a secretaria, o acréscimo de 579 registros pode não significar novos casos, mas ser uma atualização das últimas quatro semanas. "Os dados são variáveis porque as notificações são recebidas das unidades públicas e privadas, analisadas pelas Supervisões de Vigilância em Saúde e, depois, lançadas no sistema federal", disse a pasta.
Os dados consideram as notificações recebidas nas primeiras 14 semanas epidemiológicas e pode variar conforme os casos são registrados pelas unidades de saúde.
A taxa de incidência da doença está em 15,5 casos para cada 100 mil habitantes, considerada baixa de acordo com o Ministério da Saúde. A taxa é alta quando ultrapassa 300 casos para 100 mil habitantes.
Regiões. A zona oeste é a região mais afetada. Lá, três distritos já têm surto da doença: Jaguaré, Lapa e Rio Pequeno. No Jaguaré, onde foram registrados 324 casos, o índice é de 649,8 para cada 100 mil habitantes. Na Lapa, foram 158 casos, com índice de 240,3; e no Rio Pequeno foram notificados 147 casos e o índice é 124,1.
No dia 7, a secretaria confirmou a primeira morte por dengue neste ano na capital paulista. A vítima foi um menino de 6 anos, morador do bairro do Jaguaré.

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