Justiça obriga grávida fazer cesariana contra sua vontade

Folha de S.Paulo

Torres - Numa medida extrema, a Justiça do Rio Grande do Sul determinou que uma mulher grávida de 42 semanas fosse submetida a uma cesariana contra a sua vontade, por considerar que o bebê corria risco de morte.
O caso aconteceu anteontem na cidade de Torres (193 km de Porto Alegre). Após deixar o hospital, contrariando orientação médica, Adelir Carmem Lemos de Goes, 29 anos, foi apanhada em casa por policiais militares e conduzida até a unidade, onde deu à luz a menina Yuja.
A polêmica começou quando a gestante procurou o hospital Nossa Senhora de Navegantes sentindo dores lombares e no ventre.
Resposta
Em nota, o hospital nega que tenha induzido a cesariana.
Diz que a recomendação e o acionamento do Ministério Público se deu porque mãe e filha corriam "risco eminente de morte".

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