Marqueteiro de Skaf, Duda resiste a associá-lo a Dilma

Preocupação do comitêda campanha do PMDB em São Paulo é com a alta rejeição à presidenteentre eleitores do Estado



O marqueteiro Duda Mendonça, que em 2002 fez a campanha que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva presidente, tentará evitar a associação da presidente Dilma Rousseff à imagem do candidato ao governo de São Paulo pelo PMDB, Paulo Skaf.
Responsável pela campanha peemedebista, Duda teme que a alta rejeição de Dilma em São Paulo prejudique Skaf - que, segundo o Datafolha, está em 2.º lugar na disputa com 16% das intenções de voto - e afaste o empresariado paulista.
Boa parte do setor que apoia o candidato - presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) - é antipetista, segundo integrantes da campanha do peemedebista.
Apesar da resistência, Duda e Skaf terão de ceder espaço no palanque para Dilma. A ordem é do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), principal articulador da candidatura peemedebista no Estado. Nos municípios, prefeitos e lideranças do PMDB prometem produzir por conta própria banners, panfletos e santinhos com as imagens de Skaf e Dilma juntos.
Um prefeito do PMDB lembrou, em conversa reservada, que, apesar de a sigla ser adversária do PT no Estado, não há como esconder a aliança entre as duas no âmbito federal.
Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalham para evitar que essa tensão leve ao confronto direto entre Skaf e o candidato do PT, Alexandre Padilha. O enfrentamento aumenta as chances de reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

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