Pronto-socorro reabre e Santa Casa prevê demissões

Felipe Amorim, Fabio Pagotto, Léo Arcoverde e Folha de S.Paulo

do Agora
A Santa Casa de Misericórdia São Paulo reabriu, ontem à noite, o pronto-socorro do seu Hospital Central, em Santa Cecília (região central), mas anunciou que, para continuar o atendimento, terá de demitir funcionários.
A Santa Casa, maior hospital filantrópico da América Latina, fechou o pronto-socorro anteontem alegando ter dívida de R$ 50 milhões com fornecedores, que se recusam a entregar material hospitalar e remédios.
A entidade também anunciou a redução da capacidade do Hospital Central (que faz cirurgias eletivas e consultas) de 10 mil para 4.000 pacientes por dia.
Resposta
A Santa Casa de São Paulo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ontem não foram atendidos apenas os pacientes que precisam fazer exame de sangue.
O motivo, segundo a Santa Casa, é que ontem não havia no hospital o kit para realizar o exame, com seringa, algodão e tubo para coleta.
Sobre os outros pacientes que não conseguiram marcar consultas e fazer procedimentos médicos, a Santa Casa informou que esses foram "casos pontuais", e que as outras modalidades de atendimento estavam sendo realizadas.

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