Alunos ficam sem aula após interdição de escola estadual

Camila de Lira

do Agora
Os 480 alunos da Escola Estadual Chácara das Corujas estão sem aulas há duas semanas depois que o local foi interditado.
Segundo a Defesa Civil municipal, o colégio estadual no Jardim Progresso, no Grajaú (zona sul), foi fechado provisoriamente por falta de segurança na estrutura do prédio.
"A escola era a única coisa que a gente tinha de bom no bairro", diz a dona de casa Sônia Braga Azevedo, 53 anos. Ela conta que a unidade, onde seu neto estuda, tem rachaduras nas paredes e no chão há mais de um ano.
"Não era seguro deixar o meu neto nessa escola."
De acordo com a cozinheira Rosângela Vieira, 27 anos, a escola também sofria com falta d'água.
"Minha filha pedia para que eu mandasse água e lanche. Desde julho, as aulas estavam sendo interrompidas", diz Rosângela.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação afirmou, por meio de nota, que a interdição da Escola Estadual Chácara das Corujas foi preventiva, pois houve uma "movimentação no solo" da unidade.
As intervenções no espaço da escola só poderão ser feitas após a conclusão de um laudo técnico, afirma a secretaria.
Não foi informado quando os técnicos farão o documento nem quando a escola voltará a funcionar. A pasta disse que a unidade não fechou por falta d'água.
"Todos os alunos serão atendidos em oito salas que não estavam sendo utilizadas na Escola Estadual Professor Iturbides Bolivar de Almeida Serra, a partir da próxima segunda, e contarão com transporte escolar."

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