Ministro Chefe de Aviação Civil, Moreira Franco visitou as obras.
Previsão é de que o aeroporto seja entregue no primeiro semestre de 2016.
A construção do aeroporto de São Roque(SP) foi retomada depois de ficar quase um ano embargada. Nesta terça-feira (2), o canteiro de obras recebeu a visita do ministro chefe da Aviação Civil, Moreira Franco. O aeroporto vai atender a aviação executiva internacional e deve desafogar o movimento de pousos e decolagens na capital.
O investimento previsto é de R$ 1,2 bilhão. A capacidade é para ate 200 mil pousos e decolagens por ano. Serão duas pistas. A maior delas com quase 2 mil e quinhentos metros de extensão. O local vai ter ainda centros de serviço e manutenção de aeronaves, torres de controle, terminal de passageiros, heliporto e hangares. O aeroporto deve gerar 5 mil empregos.
O empreendimento fica às margens da rodovia Presidente Castello Branco. A obra que recomeçou recentemente ficou embargada por quase um ano. A pedido de moradores vizinhos, a Justiça determinou a paralisação para verificar riscos ambientais. A Cetesb constatou que a construção não tinha licença e que parte da mata nativa foi desmatada. A construtora foi multada em R$ 5 milhões. Em agosto o conselho estadual de meio ambiente exigiu uma série de medidas. Agora, as máquinas trabalham para dar formato ao terreno, que é íngreme.
O foco do aeroporto de São Roque é a aviação executiva internacional. Depois de visitar as obras, o ministro chefe falou, já na capital paulista, sobre o novo empreendimento. Ele disse que a intenção é evitar a concorrência entre a aviação comercial e executiva. “É importante que nós tenhamos essa oxigenação do ambiente de aviação civil no brasil, melhorado a produtividade”.O aeroporto vai ocupar dois milhões de metros quadrados. Área maior que a do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Serão necessários 14 milhões de metros cúbicos de terra para aterrar todo o local. A previsão é que a obra seja entregue no primeiro semestre de 2016.
Como parte do complexo, do outro lado da pista será construída lojas e torres comerciais. O projeto quer atender a demanda gerada pela economia brasileira. O país tem a segunda maior frota de aviões executivos do mundo. “Esse público não tem hoje um atendimento diferenciado. O aeroporto executivo tem outra dinâmica”, analisa o diretor do projeto Rogério Lacerda.
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