Dilma usa as redes sociais para divulgar plano 'velho'

Cobrada pela adversária Marina Silva, a presidente afirmou no Facebook que lançará as diretrizes do programa que foram registradas no TSE em julh


Diante das seguidas cobranças da candidata do PSB, Marina Silva, pela apresentação dos programas de governos dos adversários, o PT, que ainda não sabe nem sequer quando ficarão prontas as propostas detalhadas da presidente Dilma Rousseff, utiliza as redes sociais para divulgar as diretrizes do programa que foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julho. 
“A partir de hoje, divulgaremos mais detalhes sobre as propostas da petista, que concorre à reeleição no pleito de outubro”, anunciou nesta segunda-feira, 8, o perfil oficial do PT hospedado no Facebook.
Depois de citar dados genéricos sobre os projetos já conhecidos, o partido oferece um link que, no entanto, leva às diretrizes, um documento genérico, conhecido desde o registro da candidatura de Dilma, no dia 4 de julho. 
Segundo uma fonte do partido, a ideia era iniciar a divulgação dos detalhes. Mas foi abortada por ordem do comando da campanha.
Os ataques ao programa de governo de Marina se transformaram na principal estratégia do PT para desconstruir a imagem da adversária. 
Sem leitura. Na semana passada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a sugerir que Marina não leu o documento antes de divulgá-lo. Marina Silva se defende dos ataques dizendo que é a única candidata que apresentou um programa detalhado.
O PT ainda não definiu a data de divulgação das propostas detalhadas. A expectativa é grande entre os próprios colaboradores da presidente Dilma. Desde o início do ano, 25 grupos temáticos coletam sugestões, que agora estão nas mãos da candidata.
No sábado, durante encontro de Dilma com mulheres, em São Paulo, o setorial feminino do PT chegou a distribuir um texto, que foi recolhido por ordem de um coordenador do comitê dilmista.
Domingo, 7, questionada por jornalistas sobre a data da apresentação de seu programa, a presidente deu algumas pistas sobre as propostas.
“Vou fazer 12 milhões (de vagas) no Pronatec, vou manter a política de conteúdo local, garantir os bancos públicos enquanto for necessário o financiamento deles para o Brasil. Tudo isso vai fazer parte de vários materiais diferenciados”, disse ela.

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