Mauá é segunda cidade da Grande SP a adotar rodízio

Stephane Sena

do Agora
Os cerca de 448 mil moradores de Mauá (ABC) ficarão sem água uma vez por semana a partir de 1º de outubro.
A cidade é a segunda da Grande São Paulo a adotar o rodízio para enfrentar a crise hídrica. Guarulhos começou o racionamento em março.
Ambas as cidades compram água da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e possuem empresas municipais para fazer a distribuição.
O superintendente da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Paulo Sérgio Pereira, afirma que o racionamento é uma consequência da falta de chuvas e da redução da água enviada pela Sabesp.
"Até junho, a companhia mandava 600 litros de água por segundo. A partir de julho, passou a mandar 450 litros por segundo. Essa quantidade seria suficiente para abastecer o município se a margem de segurança estivesse a contento, mas não está."
Resposta
A Sabesp negou, por meio de nota, ter reduzido o volume de água enviado para a cidade de Mauá.
A companhia afirmou ainda que neste ano o município recebeu 5,5% de água a mais do que foi entregue no ano anterior.
Ainda de acordo com a empresa, os demais municípios que recebem água por atacado da Sabesp, desde o início das campanhas de estímulo à redução de consumo, como o desconto na fatura, "atuaram para se adequar à nova realidade hidrológica e reduziram os volumes de utilização de água".
Em março, quando Guarulhos adotou o rodízio, a empresa afirmou que diminuiu o volume enviado porque a cidade não havia conseguido reduzir o consumo de água.

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