Pior escola sofre com falta de professores e violência

Alunos em frente a escola estadual com pior Ideb

Amanda Gomes e Felipe Amorim

do Agora
A falta de professores e a violência são, para os pais dos alunos da Escola Estadual Professor Crispim de Oliveira, no Jardim Paulistano, na Brasilândia (zona norte), as principais justificativas para o péssimo desempenho da unidade no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado na sexta-feira passada.
Na avaliação do 5º ano do fundamental, a escola tirou nota 3,5 (de zero a dez) em 2013. É o pior índice das estaduais, nessa série, na capital. Em 2011 a nota foi 5,1.
Pais dizem que há problemas também em outras séries da escola, que abriga estudantes do 1º ao 5º ano.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação disse, em nota, que a escola Crispim de Oliveira não enfrenta falta de professores.
A pasta explicou que podem ocorrer ausências pontuais dos profissionais e que a escola tem à disposição um banco com mais de 3.000 professores para substituição.
A secretaria não se manifestou sobre a junção de alunos de séries diferentes nem sobre o período das aulas.
Sobre o aluno com dificuldades de aprendizado, diz que vai disponibilizar o serviço do Cape (Centro de Apoio Pedagógico Especializado) para que ele seja acompanhado.
A PM diz que precisaria de mais tempo para falar sobre a segurança na área.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) diz que fará vistoria na sinalização da região.
Sobre a escola Alberto Salotti, a secretaria diz que o currículo de todas as unidades é unificado e, assim, não prejudica o aluno no caso de mudança de instituição.

Postar um comentário

0 Comentários