RodapéNews - 1ª Edição - 14 de setembro de 2014


MISTÉRIOS DE MARINA: CADA DIA UMA SURPRESA

POR SER UM BILHETE PREMIADO, DEFENSORES DO ESTADO MÍNIMO E MULTINACIONAIS DO CARTEL PETROLÍFERO INTERNACIONAL COBIÇAM E ALMEJAM CONTROLAR O PRÉ-SAL

"A partir do pré-sal se criou o Fundo Social Soberano, que nada mais do que uma poupança desse dinheiro que passa a ser investido em áreas sociais do país, como saúde e educação. O Fundo Social Soberano já tem mais de R$ 1 bilhão, proveniente do pré-sal", afirma, na excelente entrevista concedida à jornalista Conceição Lemes, o sindicalista João Antonio de Moraes, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

ALÉM DA CAMPANHA CONTRA A ENTREGA DO  PRÉ-SAL, LUTA TAMBÉM PELO CONTROLE SOCIAL DA PETROBRÁS E TRANSPARÊNCIA ATIVA NA EMPRESA
Viomundo
Petroleiros: Campanha contra Petrobras é para entregar o pré-sal para Shell, Esso, Texaco, ... - por Conceição Lemes
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), três centrais sindicais (CUT, CTB e UGT) e cerca de vinte movimentos sociais (MST, UNE, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE, MAB, CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros) realizam nesta segunda-feira 15, no Rio de Janeiro, um ato em defesa do pré-sal e da Petrobras. Será às 10h, na Cinelândia.
“O massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos tempos não tem o objetivo de corrigir coisas possam estar erradas”, denuncia João Antonio de Moraes, diretor da FUP. “Os propósitos são outros. A disputa político-eleitoral e, principalmente, o gigantesco interesse econômico em torno do pré-sal”.
“Há um movimento orquestrado por interesses privados nacionais e internacionais contra a Petrobras”, diz Moraes. “O raciocínio deles: desmoraliza-se a empresa, para aí dizer que ela não pode explorar o pré-sal e tem de se chamar Shell, Esso, Texaco… Isto é,  entregar para petroleiras estrangeiras o nosso passaporte para o futuro.”
Dos 2 milhões de barris de petróleo que o Brasil consome por dia e a Petrobras produz, 500 mil barris provêm do pré-sal. Ou seja, o petróleo do  pré-sal já corresponde a 25 % do que é produzido e consumido  no País.
Curiosamente, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dedica uma única linha (está abaixo) ao pré-sal nas 240 páginas do seu programa de governo.
“Se não se priorizar o pré-sal, vamos importar petróleo e pode faltar energia”, adverte Moraes.

EM DEFESA DA PETROBRÁS, DO PRÉ-SAL E DO BRASIL - ATO NESTA 2ª, 15/09, ÀS 10h, NA CINELÂNDIA, RIO DE JANEIRO
FUP
É nesta segunda! Grande ato público na Cinelândia, em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil!
Todas as vezes em que a soberania nacional foi atacada, os petroleiros responderam à altura, com mobilizações e greves históricas. E novamente, a conjuntura política chama à luta a categoria.
Os petroleiros, assim como toda a classe trabalhadora organizada, estão preocupados com os ataques contra a Petrobrás e o pré-sal, cujas motivações eleitoreiras colocam em risco um setor que tem sido estratégico para o projeto de desenvolvimento em curso no país. Só o pré-sal e a Petrobrás são hoje responsáveis por 13% do PIB brasileiro, impulsionando diversos setores da economia.
O ato em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil terá início às 10 horas, na Cinelândia, de onde os trabalhadores sairão em passeata até o edifício sede da Petrobrás, na Avenida Chile, para um abraço simbólico à estatal.
Caravanas organizadas pelos sindicatos sairão do interior do Rio e de outros estados do país, como São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina, e chegarão no início da manhã de segunda-feira, com cerca de cinco mil trabalhadores.  A estimativa da FUP é de que o ato atraia a participação de mais de dez mil pessoas

Brasil de Fato
Pré-sal é um tesouro que pode virar pó!

"ECONOMIA VERDE" OU "SUSTENTABILIDADE" NO BRASIL

PARA SERINGUEIRO, LEI FEDERAL Nº 11.284, DE 2006, ASSINADA POR MARINA SILVA NO GOVERNO LULA, É UM HERANÇA MALDITA
Viomundo - 13/09/214
Osmarino Amâncio: Seringueiro diz que madeireiras concentram lucro e que Marina privatizou florestas públicas por 70 anos
Osmarino Amâncio não é tão conhecido quanto Chico Mendes. Mas, se há alguém que manteve seu contato com a floresta desde o assassinato do companheiro de lutas, em dezembro de 1988, em Xapuri, no Acre, foi ele. Ainda hoje Osmarino ocupa uma casa de madeira, coberta com palha, no interior de uma reserva extrativista criada como resultado da luta travada por toda uma geração de acreanos. A casa não tem energia elétrica, nem água corrente. O celular não pega. É num lugar de difícil acesso, na região de Brasileia.
Osmarino ganhou uma certa visibilidade recentemente. Estávamos jantando em um restaurante, na cidade, quando a imagem dele apareceu na propaganda eleitoral do PSTU, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, em apoio a Zé Maria, candidato do partido ao Planalto. O seringueiro do século 21 viaja constantemente para participar de debates e palestras sobre a Amazônia, dentro e fora do Brasil.
Osmarino diz que a Lei 11.284, de gestão das florestas, assinado quando Marina Silva ocupava o Ministério do Meio Ambiente, é uma herança maldita. A lei regulamentou o manejo, supostamente sustentável, de milhões de hectares de terras públicas.
Quase dez anos depois, quais são as consequências? Segundo Osmarino, as madeireiras se fortaleceram na região e aumentaram sua participação no financiamento de campanhas políticas. Algumas lidam tanto com madeira extraída legalmente quanto ilegalmente. Ele aponta para um gigantesco toari e diz que aquela árvore, que pode render ao ocupante da terra 60 reais por metro cúbico, rende no mercado 4 mil reais às madeireiras, em tábuas. Boa parte é exportada para se transformar em móveis ou peças de madeira para construção, que valem uma fortuna, especialmente na Europa.
“Não deixa lucro para o seringueiro, não gera imposto no Brasil. É preciso agregar valor”, afirma Osmarino. Ele está se organizando com sindicalistas da região para combater a prática do manejo que, segundo ele, é rentável para as madeireiras e para as ONGs, que fazem o papel de intermediárias

O QUE HÁ POR TRÁS DA "ECONOMIA VERDE" OU "SUSTENTABILIDADE"
Blog do Leonardo Boff
Economia verde versus Economia solidária

CAP
Marxismo e ecologia: uma crítica à economia verde
Este artigo procura contribuir com a discussão acerca do desenvolvimento  sustentável, que enfoca fortemente a necessidade das gerações presentes protegerem os 
ecossistemas em nome da continuidade da vida humana na Terra. 
Contudo, dentro desta temática, não se pode excluir os conflitos de interesses e as relações de poder. A presença de classes dentro da sociedade que compartilham de uma ideologia imediatista, utilitarista e que se beneficiam da mercantilização da natureza, por possuírem instrumentos de poder, elas procuram legitimizar suas ações a partir da adaptação de seus discursos para o debate  ecológico, tentando disfarçar seus reais interesses.
A discussão sobre economia verde é uma discussão válida à medida que procura estabelecer um compromisso com paradigmas de organização social e, por conseguinte, 
econômicas atreladas à preservação da natureza e a valorização do ser humano. 
O problema consiste quando se utiliza de tal discurso para se produzir ações contrárias, que valorizam o capital e estão comprometidas apenas com o curto prazo, não questionando a lógica de crescimento econômico ad infinitum em um planeta finito. 
As críticas marxistas ao capitalismo, desta forma, se torna um instrumental basco para a construção de uma ideologia  ecológica

LEITORES DA FOLHA OPINAM SOBRE MISTÉRIOS, TORNADOS PÚBLICOS, DE MARINA SILVA

PARA MAIORIA DE LEITORES, CONTRADIÇÕES INVIABILIZAM SUA ELEIÇÃO
Folha
'As contradições de Marina Silva inviabilizam sua eleição', opina leitor

Postar um comentário

0 Comentários