Caixa d'água e região baixa não garantem abastecimento

Folha de S.Paulo

Na porta dos banheiros do bar Lekitsch, na praça Roosevelt, região central de São Paulo, um aviso diz: "Desculpe o transtorno".
Não se trata de nenhuma obra ou privada entupida, mas um alerta de que há "racionamento a partir das 21h".
"A Sabesp suspende o fornecimento de água da região. O banheiro fica em situação de calamidade", diz um dos sócios, Silvio do Carmo, 45 anos.
Segundo a presidente da Sabesp, Dilma Pena, lugares altos, longe dos reservatórios e sem caixa d'água adequada são os que podem ser afetados pela redução de pressão.
Só de 1% a 2% da população é atingida, diz.
Resposta
A Sabesp diz que, "além de ter a caixa d'água, é imprescindível que os imóveis tenham suas conexões hidráulicas conectadas ao reservatório, como determina a norma da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas]".
Sobre o bar Lekitsch, a empresa afirma que visitou o local às 20h de quinta-feira e, "de acordo com o número de clientes naquele momento, a caixa d'água citada parece ser insuficiente".
Silvio do Carmo disse que técnicos da Sabesp o informaram de que havia apenas diminuição de fluxo.
"Eu disse que não, que a torneira seca mesmo", rebate.
Em outros sete endereços em que moradores dizem faltar água à noite, a Sabesp diz que a pressão era normal.

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