Centros para dependentes químicos têm falhas pontuais

Amanda Gomes

do Agora
As unidades dos Caps AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) da Prefeitura de São Paulo enfrentam problemas como falta de médicos, de farmácia e de laboratórios para coleta de exames. Entretanto, os pacientes elogiaram o atendimento prestado por médicos e funcionários.
Vigilante Agora esteve, na semana passada, em 12 das 29 unidades da capital para verificar estrutura, atendimento e serviços oferecidos aos dependentes. O local mais problemático foi a unidade do Butantã (zona oeste), que encerrava o expediente ao público uma hora mais cedo devido à falta de médicos e de funcionários. No local só havia um médico, que estava em férias.
"Não adianta as pessoas entrarem porque não tem ninguém para ajudar. Antes tínhamos cinco médicos, mas foram embora e ninguém veio repor", disse um funcionário do local. A unidade do Jabaquara (zona sul) não tem farmácia nem laboratório de coleta. Os pacientes precisam buscar esses serviços nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da região. O local é espaçoso, mas o prédio é antigo e o estacionamento é depósito para carros e ambulâncias que estão sem utilidade.

Postar um comentário

0 Comentários