Cidade tem uma morte em assalto a cada dois dias

Rafael Ribeiro e Folha de S.Paulo

do Agora
A cada dois dias de setembro, a capital teve o registro de um caso de morte em assalto (latrocínio).
São cinco ocorrências do tipo a mais que o mesmo período em 2013, segundo as estatísticas criminais divulgadas ontem pela SSP (Secretaria da Segurança Pública).
Esse tipo de crime, que cresceu 19,2% em todo o Estado na mesma comparação com setembro do ano anterior, inibe a redução obtida nos registros de homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) e a consequente diminuição das ocorrências de crimes considerados contra a vida.
Em todo o Estado caíram os casos de assassinatos intencionais na comparação entre os períodos em 11,9%.
Mas a capital teve quatro assassinatos a mais que o mesmo mês em 2013.
Resposta
Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que as polícias têm realizado ações para combater o crime.
Por meio de operações, mais de 3.500 pessoas foram presas e 530 kg de drogas, apreendidos na capital nos últimos três meses, segundo a secretaria.
Em todo o Estado, as prisões cresceram 7,7% no mês passado e os flagrantes de apreensão de drogas cresceram 15,3% no Estado, diz a pasta.
A nota diz que a alta dos roubos "é um fenômeno nacional" e pede uma "política nacional", incluindo até mudança legislativas.
Sobre a letalidade policial, a PM informou que já adota há algum tempo medidas para reiterar o seu compromisso de valor da defesa da vida.
Segundo a corporação, de 2008 a 2014, só 16,9% dos criminosos que enfrentaram a PM acabaram mortos.
O índice, diz, não chega a patamares desejáveis porque os PMs estão chegando cada vez mais rápido aos locais dos crimes por conta do uso da tecnologia, tornando o embate com bandidos inevitável.

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