Em bom estado, Fábricas de Cultura têm cursos lotados

Fabio Pagotto

do Agora
As Fábricas de Cultura, iniciativa da Secretaria Estadual da Cultura para levar arte e entretenimento para a periferia, têm atendimento excelente.
As instalações são novas, limpas, bem cuidadas e estão todas funcionando.
Os equipamentos eletrônicos são modernos e estão em funcionamento.
As bibliotecas são modernas e têm livros clássicos e novos para todos os níveis de leitores.
O vigilante Agora esteve nas dez Fábricas de Cultura e verificou, porém, que há escassez de vagas para frequentar as aulas e cursos.
Com programação semestral, as vagas oferecidas se esgotam rapidamente.
"Se não vier no dia em que abrem as inscrições não sobra vaga nenhuma", diz a aposentada Elieudes França, 53 anos, frequentadora da unidade da Vila Curuçá (zona leste).
Resposta
A Secretaria Estadual da Cultura informou em nota que as vagas disponíveis nas Fábricas de Cultura são definidas pela limitação do número de alunos visando manter a qualidade das aulas.
"O total de vagas disponibilizadas pelas Fábricas de Cultura é calculado com o intuito de oferecer aulas com qualidade, respeitando um número máximo de alunos atendidos em cada sala, estabelecidas de acordo com as limitações físicas de espaço."
Segundo a secretaria, as unidades podem alterar a quantidade de aulas e cursos, se necessário.
"O projeto está em constante diálogo com a população para atender às demandas específicas de cada região e garantir o acesso do maior número de jovens às atividades de formação", diz a nota da secretaria.
Cada unidade atende a 1.700 pessoas em média, distribuídas em 76 cursos.

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