Marina rebate Dilma e diz que aliados da presidente contradizem trajetória

Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, em Paraisópolis: Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, n favela de Paraisópolis, São Paulo. 1/10/2014

Marina subiu no palanque do candidato ao Senado pelo PSB de Santa Catarina, Paulo Bornhausen, filho de Jorge Bornhausen, e é apoiado por Heráclito, que é candidato a deputado federal pelo Piauí pelo PSB.
Alguns dos nomes citados por Marina como "companhias" de Dilma, como o senador José Sarney (PMDB-AP) e o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), também fora da Arena, partido de sustentação ao regime militar, assim como Bornhausen e Heráclito.
Marina também voltou a afirmar que Dilma mente, depois de a presidente ter dito o mesmo da adversária e declarado que a mentira é uma falha de caráter.
"Mentira é se comprometer e não cumprir o que se comprometeu", disse a candidata do PSB, ao mencionar a promessa de campanha de Dilma em 2010 de construir 6 mil creches.
Ela também recorreu à própria biografia para afirmar em discurso aos moradores que sabe o que é ser analfabeta e sabe como é viver em uma comunidade.
"Tudo que eu digo não é apenas um discurso é um compromisso de vida", afirmou. "Quem faz a mudança é o povo brasileiro, que tem que escolher entre o Brasil de fantasia da propaganda e o Brasil real, que apresenta muitas demandas na saúde, educação, segurança", afirmou.
Indagada na entrevista coletiva sobre as pesquisas de intenção de voto, que apontam diminuição da vantagem dela para o candidato do PSDB, Aécio Neves, e um consequente acirramento na disputa pela vaga no segundo turno contra Dilma, que lidera as pesquisas, Marina voltou a manifestar confiança de que estará no segundo turno.
"A sociedade brasileira e eu já estamos no segundo turno", garantiu. "Estamos firmes no nosso propósito de mudar o Brasil."

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