Advogado pede revogação da prisão preventiva de autor da cotovelada

Luiz de Moraes Neto diz que não há mais motivos para Anderson ficar preso.

Agressão foi há três meses; réu está preso desde 19 de agosto.

Tássia LimaDo G1 Sorocaba e Jundiaí
Juiz ouve agressor e vítima de cotovelada durante audiência (Foto: Tássia Lima/TV TEM)Anderson chegou para audiência em viatura
policial (Foto: Tássia Lima/TV TEM)
O advogado do comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, que foi preso há três meses acusado pela polícia de tentativa de homicídio após dar uma forte cotovelada na auxiliar de produção Fernanda Cézar Santiago, na madrugada de 16 de agosto, em frente a um clube da cidade de São Roque (SP), pediu no início da tarde desta quarta-feira (12) a revogação da prisão preventiva do cliente.
O advogado Luiz Pires de Moraes Neto diz que a prisão preventiva dele já não é mais necessária, já que as testemunhas foram ouvidas durante a primeira audiência sobre o caso, realizada na terça-feira (11). "A fundamentação da preventiva era que, por ser uma pessoa conhecida e influente na cidade, o Anderson poderia interferir e influenciar as testemunhas. Como elas já foram ouvidas, não há mais razão para ele continuar preso", afirma o advogado. Durante a audiência, o juiz Flávio Roberto de Carvalho ouviu no Fórum da cidade cinco pessoas que presenciaram a agressão.
Anderson Tingo Oliveira (Foto: Reprodução/TV Tem)Anderson está preso em Sorocaba desde 19 de
agosto (Foto: Reprodução/TV TEM)
Segundo Moraes Neto, o pedido agora passará pelo Ministério Público e, em seguida, será encaminhado ao magistrado, que deve dar uma resposta em até 72 horas. Se o juiz decidir pela soltura do réu, Anderson deve ganhar liberdade até 48 horas depois. Ele está preso no Centro de Detenção Provisória de Sorocaba (SP) desde o dia 19 de agosto.
Os advogados do comerciante já pediram habeas corpus em duas oportunidades, mas os pedidos foram negados. Ele responde a processo por tentativa de homicídio qualificado, já que, no entendimento da delegada Priscila de Oliveira, que apresentou o inquérito, a vítima não teve chance de defesa.

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