Comércio de água mineral enfrenta dificuldades em São Paulo

Stephane Sena

do Agora
A crise hídrica de São Paulo já afeta o negócio de distribuição de água.
Comerciantes dizem que as empresas donas de fontes não conseguem suprir a procura por galões e que, por isso, vem limitando a quantidade para cada distribuidor, em uma espécie de racionamento.
O comerciante José Ribeiro da Silva, 83 anos, da Vila Prudente (zona leste), que atua no ramo de distribuição de água há 15 anos, diz que essa é a primeira vez que vê "racionamento nas fontes".
Silva afirma que é cliente das empresas Genuína Lindoya e da Nova Crystal.
"Há uns dois meses, toda vez que peço 200 galões de 20 litros, eles só mandam cem."
De acordo com Silva, a alegação das empresa é de que a procura tem sido muito grande e não é possível entregar a quantidade de água que todos os comerciantes pedem.
"Ainda não cheguei a ficar sem água para vender, mas, se tivesse mais, venderia mais. As pessoas estão com medo de beber água em casa, então preferem comprar a mineral", afirma.

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