Mortes em assaltos têm alta no Estado e na capital

FSP

O número de mortes em assaltos cresceu 20,7% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado no Estado.
Esse tipo de crime pulou de 29 para 35 casos. Na capital, o aumento foi de 41,7%, de 12 para 17, segundo a estatísticas divulgadas ontem pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Um dos assaltos que terminaram em morte em outubro ocorreu em um bar na região de Interlagos (zona sul de SP).
Dois suspeitos roubavam carteiras, cartões e dinheiro das vítimas. O intérprete escocês Jason Richard Stevens, 39 anos, conversou um dos assaltantes e caminhou em direção a ele, sem reagir.
Segundo testemunhas, mesmo assim o ladrão atirou e fugiu com o outro suspeito.
Resposta
O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, disse ontem que o aumento dos roubos é um problema nacional e também o maior problema do Estado de São Paulo. "Os roubos em geral continuam sendo nossa preocupação. Já tivemos altas em meses anteriores", disse.
Grella afirmou também que as leis são flexíveis para os assaltantes. "Quem faz um assalto recebe uma pena de cinco anos e quatro meses. Para que receba uma pena de 15 anos tem que matar uma pessoa num roubo. Está errada essa lógica. É necessária uma resposta severa da lei", disse.
Grella, porém, comemorou a queda de roubos e furtos de veículos e de homicídios.
"Atribuímos a queda dos furtos e roubos de veículos à lei dos desmanches [criada para combater a venda irregular de veículos e peças usadas]", afirmou.

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