RodapéNews - Edição de 10 de novembro de 2014


FALTA D'ÁGUA EM SP

"A ELEIÇÃO SERVIU DE DESCULPA PARA (ACRESCENTE-SE, GOVERNADOR ALCKMIN)  NÃO TOMAR MEDIDAS CONTRA A CRISE HÍDRICA", AFIRMA MARUSSIA WHATELY, CONSULTORA NA ÁREA DE RECURSOS HÍDRICOS
Viomundo
Marussia Whately: Usar esgoto é prova da gestão errada da crise da água
Marussia Whately, consultora na área de recursos hídricos, começou a desenrolar um novelo quando percebeu como a sociedade, excluída na crise hídrica de São Paulo, queria participar das soluções, mas não estava organizada.
Junto ao Instituto Socioambiental, em parceria com a organização Cidade Democrática e outras 23 ONG’s, Whately começou em setembro a mapear as propostas de 281 especialistas, em mais de 60 cidades.
E em pouco mais de um mês nascia a Aliança pela Água, um guarda-chuva que acolhe de fotógrafos, a advogados, passando por estudiosos do tema e gigantes como os grupos WWF, TNC e Greenpeace.
Todos eles querem que sua voz se ouça também durante a estiagem. “A falta de diálogo e de informação tem sido importante nesta crise”, lamenta Whately.
A medida mais urgente do grupo é conseguir a criação de um comitê de crise, com ampla participação das prefeituras, o Estado e a sociedade, para lidar com as regiões em situação mais crítica de uma forma mais transparente.
Leia mais

Estadão
Água tratada de esgoto tem dobro do custo e será jogada em represa poluída
Valor médio do metro cúbico do produto de reúso é de R$ 4, enquanto método convencional vale R$ 2,10.
O projeto anunciado pelo governo estadual de tratar esgoto para consumo humano pode aliviar o impacto da crise hídrica a curto prazo, mas vai custar ao menos o dobro do que o tratamento convencional. Além disso, depois de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) produzir a água de reúso de alta qualidade, com 99% de pureza, vai lançá-la em represas poluídas e reiniciar o tratamento antes de distribui-la à população

QUESTÃO SEMÂNTICA: PARA SABESP E ALCKMIN "TORNEIRAS SECAS" SÃO SINÔNIMO DE "REDUÇÃO DE PRESSÃO"
Folha
Não há racionamento, mas redução de pressão, diz dirigente da Sabesp
Apesar das recentes chuvas em São Paulo, os níveis dos sistemas Cantareira e Alto do Tietê voltaram a cair meste domingo (9). Com isso, o número de reclamações da falta de água na capital paulista e na região metropolitana de São Paulo têm aumentado. A Sabesp afirma que não há racionamento, mas redução na pressão de água

G1 / Fantástico
Sabesp tira dúvidas de moradores preocupados com crise da água
Mesmo com a chuva dos últimos dias, reservatórios continuam em níveis alarmantes. É a pior crise de abastecimento da história.
 Fantástico levou as principais dúvidas de quem mora em São Paulo diretamente a quem tem o dever de responder: a Sabesp, companhia de saneamento básico do estado.
O Fantástico foi a vários pontos de São Paulo e conversou com muita gente para saber: quais são as preocupações? O Fantástico deu espaço para a população perguntar tudo o que queria saber sobre falta d’água. E levou as dúvidas direto para a Sabesp. O que eles têm a dizer?
“Está tendo realmente corte do fornecimento lá na região onde eu moro, que é Guaianazes. Entre 18h e 19h, todo dia, falta água e só retorna no período da manhã. Eu gostaria de saber se está tendo ou não o racionamento?”, pergunta Josias Tito Teixeira, morador da Zona Leste - SP.
“Não, não está tendo o racionamento. Não existe corte como foi falado, não existe nenhuma situação onde a Sabesp deliberadamente provoque condições. O que a Sabesp está fazendo é a gestão de pressão durante o período da noite. Diminuir a pressão”, garante Marco Antônio Lopez de Barros, superintendente de produção de água da Sabesp.
Mas, para Marussia Whately, especialista em gestão de recursos hídricos, na prática, a redução funciona, sim, como um racionamento: “Isso é uma redução da pressão, diminuição da quantidade de água que tem na rede, e em algumas casas, vai ficar sem água. Tem um termo técnico, mas é uma forma de racionamento sim”, defende Marussia Whately, coordenadora do Instituto Socioambiental.

GESTÃO ALCKMIN E SABESP SOB INVESTIGAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
RBA
MP investiga responsabilidades do governo paulista e da Sabesp na falta de água
Para a procuradora Lídia Helena Passos, gestão da água em São Paulo configura administração de risco

CADÊ A FISCALIZAÇÃO DA BILLINGS PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS DE SP?
Uol
Em meio a crise da água, Billings sofre com descaso e poluição
Segundo relatório do programa Billings Te Quero Mais Viva, produzido pelo Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, a represa chega a receber 800 toneladas de esgoto todos os dias. Outras 500 toneladas de lixo são jogadas em suas margens.
O relatório aponta ainda que a represa sofre com assoreamento, desmatamento das margens, aterramento de nascentes, impermeabilização do solo por loteamentos irregulares, adensamento populacional, poluição por lixo doméstico, químico e industrial

RESERVATÓRIOS SEGUEM EM QUEDA APESAR DA CHUVA
Folha
Seis principais reservatórios de SP têm queda no armazenamento, diz Sabesp
O nível dos seis principais reservatórios que abastecem a capital paulista e a região metropolitana de São Paulo registrou queda de acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (10) pela Sabesp.
Quase 19 milhões de pessoas são abastecidas pelos seis sistemas. O Cantareira, que abastece mais de 9 milhões de pessoas, caiu 0,1 ponto percentual entre domingo e esta segunda. O sistema registra 11,3% ante 11,4. Esse percentual já inclui a segunda cota do volume morto.
Já no sistema Alto Tietê, que atende a 3,1 milhões de pessoas, também caiu 0,1 ponto percentual: passando de 8,3% para 8,2%. Já na represa Guarapiranga, o índice atingiu 36,4% ante 36,6% de domingo. O sistema atende a cerca de 3,9 milhões de pessoas.

DIANTE DA NEGLIGÊNCIA E OMISSÃO DO GOVERNO DE SP, OBRAS, PARA OFERTAR MAIS ÁGUA, SÓ FICARÃO PRONTAS A PARTIR DE 2016
Folha
Principais obras contra a seca em São Paulo ficarão prontas após 2015

TURISMO PREJUDICADO NA REGIÃO DE SOCORRO (SP)
Estadão
Turismo de aventura cai 50% em rios do interior
Em Socorro, a seca do Rio do Peixe forçou a interrupção do rafting; esperança é de que chuvas recuperem fluxo de turistas até março

OUTRAS NOTÍCIAS

PRÉ-CAMPANHA: PARTIDOS JÁ TÊM DISPUTA INTERNA POR PREFEITURAS
Estadão - 10/11/2014
Polarização de 2014 põe PT e PSDB em atenção para disputa pela Prefeitura de São Paulo
Disposição de Marta de enfrentar Haddad em prévias e perspectiva de que tucanos terão um estreante como candidato, ligadas ao acirramento da disputa nacional, fazem escolhas de 2016 terem ainda mais influência sobre as definições de 2018

REORGANIZAÇÃO DO PSDB MINEIRO QUE SAIU ESFACELADO NA ÚLTIMA ELEIÇÃO
Estadão
Para recuperar Minas, Aécio volta a escalar Anastasia

AUSÊNCIA DE DILMA NA FESTA, NESTA SEGUNDA-FEIRA, DE  CARTA CAPITAL: PRESIDENTE ESTÁ MAL ASSESSORADA  OU VIAGEM PARA A ESPANHA ERA INADIÁVEL
CA
Dilma falta à festa do Mino
A equipe da Presidenta Dilma tinha confirmado e reconfirmado.
Como fez em todo o primeiro mandato, e o presidente Lula, em oito anos de Governo, ela iria à festa dessa segunda-feira (10/11) à noite, em São Paulo, que promove a entrega do prêmio “As empresas mais admiradas”, da Carta Capital.
Como o presidente Fernando Henrique, que nunca foi, ela não vai.
Não é preciso gastar o Latim para entender que o Mino merecia outro tratamento.
A explicação de que ela precisa viajar mais cedo, para enfrentar o desgaste do fuso horário de uma viagem para a Austrália é o que é: uma desculpa esfarrapada

CULTURA 

PEÇA DE TEATRO PROMOVE REFLEXÃO SOBRE ATUAL AGRESSIVIDADE DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Estadão - 10/11/2014
Entrevista com Marieta Severo: ‘Fico chocada com essa necessidade de usar a violência para se expressar’
Lotando o Teatro Faap com a peça Incêndios, a atriz, que se considera otimista, está satisfeita por provocar uma reflexão sobre a atual agressividade da sociedade

MEMÓRIA & VIDA DO SERVIÇO FUNERÁRIO DA CIDADE DE SÃO PAULO
PMSP
Ato marca os 35 anos do assassinato do operário Santo Dias
Militante das Comunidades Eclesiais de Base, Santo Dias foi morto por um policial militar em 30 de outubro de 1979, enquanto liderava uma greve de trabalhadores no período da ditadura militar. Prefeito participou de ato neste sábado (8) no cemitério de Campo Grande, zona sul da cidade de São Paulo, onde foi exibido  filme “Braços Cruzados, máquinas paradas”, dirigido por Roberto Gervitz e Sérgio Toledo. O documentário retrata a história da luta da classe trabalhadora, sobretudo a eleição no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e as greves que ocorreram em 1978, contada pelos próprios operários, inclusive pelo homenageado

ESPORTES

G4 PODE VIRAR G5 OU G3
iG
G4 pode virar G3 ou G5: depende da Copa do Brasil e da Sul-Americana; entenda
Por regra, o País deve ter cinco clubes na competição: os quatro primeiros colocados do Brasileirão e o campeão da Copa do Brasil.
A mudança dos donos da vaga pode acontecer se o campeão da Copa do Brasil também estiver no G4 do Brasileirão (no caso Cruzeiro ou Atlético Mineiro).
Caso o São Paulo fique com o título da Sul-Americana e no G4, assim como o campeão da Copa do Brasil Brasil, o quinto colocado será beneficiado com uma vaga

MELHORES MOMENTOS




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