RodapéNews Especial - Edição de 24 de novembro de 2014

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"GUERRA DA ÁGUA" em SP, o PSDB já sabia em 2009.
Documento publicado em 2009 pelo Governo de SP, já previa uma "Guerra da água" na "Macrometrópole Paulista" para o ano de 2015, "motivada pelo aumento da demanda num ano atípico de chuvas, com…
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Adicionado em 21/10/2014
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EM BREVE, "GUERRA DA ÁGUA" EM SP: 
EMBORA CIENTES DESTE CENÁRIO PARA 2014 E 2015, GOVERNOS DO PSDB NAS GESTÕES JOSÉ SERRA (2007-2010) E GERALDO ALCKMIN (2011-2014) NADA FIZERAM PARA EVITÁ-LA

PROTESTOS CONTRA FALTA D'ÁGUA EM SÃO PAULO PODEM SE AMPLIAR E MARCAR PRESENÇA NAS RUAS EM BREVE, PREVEEM CIENTISTAS SOCIAIS E PESQUISADORES
Valor - 19/11/2014  (via Unisinos)
Protestos contra falta de água podem se ampliar
Parte dos sociólogos acredita que a escassez de água - caso ocorra um racionamento generalizado na capital paulista - por si só teria capacidade de induzir manifestações de grande vulto, cujo principal mote seria a omissão por parte de autoridades públicas em prover um serviço essencial.
Outros pesquisadores acreditam que somente associada a outros problemas, como a um grande avanço da inflação ou a um ajuste fiscal severo do governo que rebata no aumento do desemprego, haveria manifestações de maior porte. Para esses, o problema da água não teria fôlego por si só para mobilizações grandes, somente movimentos de menor porte, uma vez que para parte da população estaria associado a fenômenos climáticos, não havendo a quem exatamente culpar.
"A crise hídrica de São Paulo tem um potencial socialmente explosivo", diz Ruy Braga, sociólogo da Universidade de São Paulo (USP), que está entre os que enxergam potencial por si só na crise hídrica

EM 2009, DOCUMENTO PUBLICADO PELO GOVERNO DE SP, ATRAVÉS DA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE (SMA), CITAVA A "GUERRA DA ÁGUA" COMO UM DOS CENÁRIOS PARA 2014/2015 
Youtube
"Guerra da água" em SP, o PSDB já sabia em 2009
Documento publicado em 2009 pelo Governo de SP, já previa uma "Guerra da água" na "Macrometrópole Paulista" para o ano de 2015, "motivada pelo aumento da demanda num ano atípico de chuvas, com precipitação muito abaixo da esperada". (S.P., 2009, :p.37). O inacreditável é que mesmo com mais de 200 super especialistas concluindo isso, o Governo do PSDB, nada fez!! Definitivamente comprovada a incompetência tucana!

VEJA ÍNTEGRA DO DOCUMENTO ELABORADO EM 2009 PELA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Secretaria do Meio Ambiente
Cenários Ambientais 2020
No chamado "cenário de referência", o governo do PSDB já previa a chamada "guerra da água em 2015", embora as gestões Serra e Alckmin nada tenham feito para minimizá-la, reproduzimos os dois últimos parágrafos da página 37 e o início da página 38:
"Se por um lado o Estado foi eficiente com relação ao controle do desmatamento ao pagamento por serviços ambientais, por outro assistiu ao conflito pelo uso dos recursos hídricos, que desencadeou uma “guerra da água” entre algumas regiões, motivada pelo aumento da demanda num ano atípico de chuvas, com precipitação muito abaixo da esperada.
A resoluta mobilização social observada deveu-se, em parte, à crise de abastecimento que atingiu a bacia do Alto Tietê na primeira década do século XXI. Por volta de 2015, a crise atingiu também a Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), obrigando as autoridades a aumentarem a quantidade de água trazida dos reservatórios Barra Bonita e Jurumirim para garantir o abastecimento da chamada “Macrometrópole Paulista”13. Esse aumento nas transferências hídricas ampliou os conflitos já existentes entre abastecimento público, irrigação e consumo industrial, que correspondem, historicamente, às principais demandas hídricas do Estado." 

Se você não conseguir abrir o link acima da SMA, veja este outro:

EM 2003, PREMONIÇÃO DE DEPUTADA PETISTA SOBRE CRISE HÍDRICA ATUAL
Viomundo
Felipe Bianchi: Em 2003, deputada petista previu atual crise da água em SP
Apesar de atingir seu estopim em 2014, as razões para a grave crise hídrica pela qual passa o estado de São Paulo remetem a episódios que pouco têm a ver com falta de chuva ou caprichos da natureza. Um deles nos leva de volta a 2003, quando a Assembleia de São Paulo (Alesp) aprovou  - na calada da noite –  o Projeto de Lei 410/2003, de autoria do PSDB e responsável por abrir o capital da Sabesp ao mercado financeiro. Foram 55 votos contra 22, em sessão iniciada às 4h30 da madrugada do dia 27 de agosto.
Na ocasião da votação que selou a entrada da Sabesp no mundo financeiro, a então deputada estadual Maria Lúcia Prandi fez uma declaração ‘profética’ sobre o tema, indagando se a empresa seria capaz de manter seu caráter público e priorizar os interesses da população ou se voltaria suas atenções aos desejos dos acionistas.
“Na prática, é uma quase privatização da Sabesp, que poderá perder seu caráter de empresa pública, abrindo espaço para os interesses privados, que visam lucros e não o benefício comum (…). Quem comprar as ações da Sabesp terá grande poder na gestão da empresa. Como ficará a questão das tarifas? Até que ponto a empresa vai querer investir em áreas carentes ou de difícil atendimento, como os morros? Como conseguir que as redes de esgoto e de distribuição de água cheguem a comunidades mais distantes?”

"WASHINGTON POST" CRITICA ONIPOTÊNCIA DA SABESP E, POR TABELA, DO GOVERNO GERALDO ALCKMIN,  EM "ADMINISTRAR" A GRAVE CRISE HÍDRICA EM SP SEM ENVOLVER A POPULAÇÃO PAULISTA
R7
Jornal norte-americano diz que Sabesp não demonstra preocupação com falta d’água em SP
Washington Post afirma que companhia fracassou em manter a população informada da crise
Uma reportagem do jornal norte-americano Washington Post critica a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) pela forma como tem lidado com a crise hídrica no Estado. A matéria, cujo título em uma tradução literal é “Torneiras secam em São Paulo, mas companhia de águas dá de ombros”, diz que ninguém acredita na versão da empresa de que não há racionamento.
Richard Palmer, chefe do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Massachusetts, que visitou o Brasil em maio, falou ao jornal sobre o problema.
— Eu fiquei muito surpreso com a confiança que a Sabesp mostrou em estar capaz de administrar essa crise sem envolver mais pessoas. Eu não poderia imaginar outra cidade grande internacional chegar a um ponto tão precário sem introduzir restrições ao uso da água

ALCKMIN PRATICOU ESTELIONATO POLÍTICO AO NÃO REVELAR A GRAVIDADE DA FALTA D'ÁGUA PARA A POPULAÇÃO DE SÃO PAULO
DCM
A verdadeira história da crise de falta de água em São Paulo

PREJUÍZOS PODEM SER MILIONÁRIOS PARA A AGRICULTURA PAULISTA E COM OFERTA MENOR DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, AUMENTO DE PREÇOS E INFLAÇÃO
G1
Agricultura de SP pode ter maior prejuízo em 50 anos devido à seca
A agricultura paulista pode registrar em 2014 o maior prejuízo em pouco mais de 50 anos devido a pior seca registrada em 80 anos, segundo o Instituto de Economia Agrícola, ligado ao governo do estado. Culturas como a do café, cana-de-açúcar, milho e feijão foram afetadas diretamente pelo calor excessivo e ausência de chuvas em grande parte de São Paulo, o que pode acarretar em perdas milionárias, ainda não calculadas por órgãos oficiais

ALERTAS SÃO INDICATIVOS DO CAOS:
INFELIZMENTE, DIANTE OMISSÃO E NEGLIGÊNCIA DOS GOVERNOS DO PSDB NOS ÚLTIMOS 12 ANOS PERANTE CENÁRIOS QUE JÁ APONTAVAM A ESCASSEZ DE ÁGUA NESTA DÉCADA, CAMINHAMOS RUMO AO CAOS EM SÃO PAULO NESTE FINAL DE ANO E INÍCIO DE 2015

ALERTA 1: ACABOU A COTA DO VOLUME MORTO DO ALTO TIETÊ
GGN
Acabou a cota do volume morto do Alto Tietê. E agora, Alckmin? - por Sérgio Reis
Enquanto a imprensa paulista, unanimemente, dedica-se a apresentar, diariamente, os níveis de quedas do Sistema Cantareira, o Alto Tietê agoniza. Obviamente, faria sentido que a mídia desse algum grau de prioridade ao Cantareira, já que o sistema é responsável por praticamente metade de toda a vazão de abastecimento para a região metropolitana de São Paulo. A falta de atenção dada ao Alto Tietê, contudo, é inexplicável. Por ser o segundo maior sistema de toda a região – tanto em termos de volume armazenável como de vazão de atendimento – seria natural que também fosse abordado intensamente pelos meios de comunicação. Não é o que ocorre, contudo.
De todo modo, o que veremos agora no Alto Tietê nada mais será do que um simulacro para o que ocorrerá para o Cantareira em meados de 2015. A cada dia a menos de chuva devemos computar vários outros, também a menos, de vida útil desse e de outros sistemas. Enquanto Alckmin busca apresentar uma catatônica tranquilidade e um conjunto de obras que só terá efeito real – e insuficiente – , na melhor das hipóteses, apenas em 2017, milhões de pessoas, já nos próximos dias, ficarão absolutamente desabastecidas. Outros milhões, nos próximos meses. E há boas chances de que outros e outros milhões, abastecidos por importantes sistemas como o Guarapiranga e o Rio Claro, também venham a ficar totalmente – eu disse totalmente – sem água ao longo de 2015. Essa é a realidade.
E agora, SABESP? E agora, Geraldo Alckmin? Até quando manter esse discurso? Até quando culpar São Pedro? Até quando priorizar os lucros bilionários da companhia para os acionistas e deixar de investir em medidas emergenciais? Até quando socializar as perdas, transformando tragédias apoteóticas de gestão em pseudo-heroísmo quixotesco?

ALERTA 2: NÍVEL DO SISTEMA CANTAREIRA CAI PARA UM DÍGITO NA QUINTA-FEIRA PASSADA, 21/11/14
Folha - 22/11/2014
Reservatórios do Cantareira caem para menos de 10% nesta quinta-feira, 21/11
Após mais um dia sem chuva, o nível dos principais reservatórios que abastecem a Grande São Paulo voltou a cair nesta quinta-feira (20). De acordo com dados da Sabesp, o Cantareira opera com 9,9% de sua capacidade, já incluída a segunda cota do volume morto. Na quarta-feira (19) ele estava em 10%, uma queda de 0,1 ponto percentual.

ALERTA 3: QUEDAS EM TODOS OS SISTEMAS NESTE SÁBADO
G1 - 22/11/2014
Sistemas Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê registram nova queda
No Cantareira, a queda foi de 9,7% para 9,6%, apesar da chuva.
Os três maiores sistemas de abastecimento de água da Grande São Paulo - Cantareira, Alto Tietê e Guarapiranga - tiveram nova queda em seus reservatórios neste sábado (22), de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Juntos, os três reservatórios abastecem 15,9 milhões de pessoas

ALERTA 4: PREVISÃO DE TORNEIRAS SECAS NO LITORAL DE SP NO PRÓXIMO VERÃO, QUE COMEÇA DIA 21 DE DEZEMBRO DE 2014
Folha
Litoral de São Paulo teme torneiras secas no verão
Pela primeira vez em 15 anos, a casa de Richard Domingues, 23, ficou com as torneiras secas na quarta (12). Ele não hesitou: comprou uma caixa-d'água extra de 2.000 litros já no dia seguinte para acomodá-la no jardim.
O temor da família, que mora na praia de Pernambuco, em Guarujá, está espalhado pelas praias paulistas para a temporada de verão.
Ao menos sete destinos do litoral de São Paulo admitem que moradores e turistas poderão enfrentar desabastecimento em alguns pontos: Ubatuba, São Sebastião, Ilhabela, Praia Grande, Itanhaém, Guarujá e São Vicente.
Se em anos anteriores já não era incomum a falta de água em momentos de pico, desta vez a crise hídrica no Estado virou um agravante

ALERTA 5: 95% DAS EMPRESAS DE SÃO PAULO ESTÃO SEM PLANOS DE CONTINGÊNCIA PARA A FALTA D'ÁGUA
Folha - versão impressa - 21/11/2014
Empresas de São Paulo não têm plano para seca, mostra estudo
Segundo levantamento da Unicamp, 95% delas não preveem ações para a falta de água,
Enquete recebeu dados de firmas, hotéis, indústrias e hospitais do Estado; só 12,4% fazem ações de reúso

Se você não conseguir abrir o link acima, veja este outro:

ALERTA 6: ÁGUA CONTAMINADA APÓS SEU  RETORNO ÀS RESIDÊNCIAS. ALCKMIN ESCONDE TAMBÉM ESTA IMPORTANTE INFORMAÇÃO DA POPULAÇÃO DE SP
[Quando a água volta, vem com um cheiro horrível e impossível de ser bebida. Além disso, pode estar contaminada pelo esgoto  e detritos que penetram na tubulação quando há o corte de água, sugados pelo ar que esta na tubulação "furada" da Sabesp. Esta afirmação, que passou despercebida de grande parcela dos eleitores, foi feita pelo governador Geraldo Alckmin na sabatina do Estadão em 4 de agosto passado e consta do link abaixo]

Valor - 04/08/2014
Alckmin descarta racionar água em SP porque "não há necessidade"
Ao justificar a decisão de não implementar um racionamento oficial no Estado, Alckmin  afirmou que a população mais pobre seria penalizada, ao ficar muito tempo sem abastecimento, e  disse que os moradores poderão receber água contaminada após seu retorno da água às residências

ALCKMIN, EM VEZ DE SE PREOCUPAR E CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO DIANTE DA ESCASSEZ DE ÁGUA, SEMPRE DIVULGOU, IRRESPONSAVELMENTE, QUE HAVERIA ÁGUA SUFICIENTE ATÉ O FINAL DE 2015
Revista Veja - São Paulo - 05 de maio de 2014
Alckmin descarta racionamento de água até o fim de 2015 
Mesmo com mananciais registrando recordes negativos e multa para quem gastar mais água, racionamento foi descartado pelo governador paulista

COLAPSO DO CANTAREIRA
Blog Caro Dinheiro / Folha - 21/11/2014
A tragédia da Cantareira - por  Samy Dana  e Mariana Calabrez
A questão da crise hídrica em São Paulo já virou quase discussão sobre religião ou futebol. Alguns culpam o governo, outros culpam o desperdício. Cada um com seu mártir, poucos se dão conta do que realmente acontece dentro das próprias casas e como os nossos hábitos de consumo podem ajudar na reversão desse processo. Quanto seria preciso poupar? Será que a Sabesp é a vilã da história?
Em economia há um conceito interessante chamado "a tragédia dos comuns" e pode explicar parte do problema. Trata-se de uma situação social em que o conflito entre os interesses individuais acaba levando à superexploração de um recurso de todos.
Por entender a água como um recurso potencialmente infinito, ainda que na vida real estejamos bem distantes disso, muitos indivíduos passam a usá-la de forma indiscriminada, sem se preocupar com a sua escassez

Estadão - 
O possível colapso do Cantareira - por Fernando Reinach
Mantido o ritmo de perdas, a duração das reservas é de 79 dias até o fim do volume morto 2

BRIGA EM CONDOMÍNIO POR CAUSA DE RACIONAMENTO VOLUNTÁRIO DE ÁGUA
Folha - 23/11/2014
Em área nobre de SP, corte de água adotado por síndica foi parar na Justiça
Para advogado, medida precisa ser aprovada por todos os moradores do prédio para ser aplicada

COM INICIATIVAS TARDIAS DE ALCKMIN, TORCER PARA UM DILÚVIO É ÚNICA SAÍDA PARA RESOLVER CRISE HÍDRICA NO ESTADO
Carta Maior
Alckmin tenta marola m falta d'água
A única saída para Alckmin será mesmo torcer para chover como nunca antes na história de São Paulo.
As iniciativas tardias não passam de marola para os problemas de curtíssimo prazo
A falta d'água, por sua vez, é o retrato mais árido - literalmente - da indigência política do estado governado pelos tucanos há duas décadas

"DANÇA DA CHUVA" NA PAULISTA, MAIS UM PROTESTO CONTRA TORNEIRAS SECAS EM SP
G1
Grupo faz 'dança da chuva' na Av. Paulista em ato contra falta d'água
Manifestantes querem bater recorde do Guinness em ato na capital paulista.
Manifestantes se reuniram no vão do Masp no fim da tarde desta sexta-feira

FALTA D'ÁGUA É TEMA DE PROJETO DE CINEMA DESTES ALUNOS DO BAIRRO DE ITAQUERA, ZONA LESTE DA CIDADE DE SÃO PAULO
Bom Dia, SP 20/11/2014
Falta de água inspira jovens cineastas da Zona Leste da capital

LEMBRANDO: APESAR DE ALCKMIN TER PEDIDO SUA "CABEÇA" NA ONU, RELATORA MANTÉM CRÍTICAS AO GOVERNO DE SP
O Globo - 22/10/2014
Relatora da ONU rebate Alckmin e mantém críticas ao governo por crise hídrica em SP
Catarina de Albuquerque diz que, de forma geral, falta de água generalizada podem ser evitadas com planejamento

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