Caixas-pretas de avião da AirAsia são encontradas

As equipes de resgate da Indonésia conseguiram recuperar nesta terça-feira (13) a segunda caixa-preta do avião da AirAsia, que se acidentou há duas semanas no mar de Java com 162 pessoas a bordo, informou a imprensa local.

O dispositivo, que contém a gravação das conversas entre os pilotos e a torre de comando, foi encontrado a poucos metros do local onde foi localizada na segunda-feira (12) a primeira caixa-preta, que contém o registro dos dados de voo, segundo a emissora local 'Metro TV'.
A caixa-preta se encontra em uma embarcação da Marinha da Indonésia e será enviada para a capital do país, Jakarta, onde será analisada pelos especialistas.
O registro de voo, que oferecerá dados como altitude, velocidade e peso, e as conversas dos pilotos permitirão esclarecer que o que aconteceu com o avião da AirAsia.
As caixas-pretas foram detectadas no domingo no mar a uma profundidade de cerca de 30 metros, mas não puderam ser resgatadas porque estavam presas entre destroços da fuselagem do avião.
Os mergulhadores da Marinha da Indonésia também teriam localizado o ponto onde estão o motor e o corpo principal da fuselagem do avião, a aproximadamente 30 metros de profundidade, segundo a emissora de televisão 'Channel News Asia'.
O voo QZ8501 decolou da cidade de Surabaia, na ilha de Java, no dia 28 de dezembro e deveria ter aterrissado em Cingapura cerca de duas horas depois, mas caiu no mar de Java 40 minutos após partir.
A aeronave transportava 155 indonésios, três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio e um cidadão de Cingapura, entre passageiros e tripulação.
O piloto solicitou à torre de controle para fazer um desvio à esquerda na rota e subir de 32 mil para 38 mil pés com o objetivo de contornar uma tempestade. A alteração de curso foi aprovada, mas a elevação negada porque outra aeronave já trafegava na mesma altitude.
Minutos depois, quando os controladores de voo tentaram entrar em contato para informar que o avião da AirAsia estava autorizado a subir até 34 mil pés, não houve resposta. A aeronave já havia sumido dos radares.

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